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Análise

Time joga com preguiça, como se não tivesse mais o que conquistar

PAULO VINÍCIUS COELHO COLUNISTA DA FOLHA

Tite já disse sem medo de ser mal interpretado que é muito difícil manter a motivação de um time que ganhou tudo. O Corinthians ganhou. Campeão brasileiro de 2011, da Libertadores e do Mundial em 2012, estadual em 2013... Ganhar mais o quê?

Tudo, ora!

Pergunte a Messi, eleito quatro vezes consecutivas o melhor jogador do mundo, se ele pretende abrir mão do quinto prêmio seguido nesta temporada. Claro que não!

O futebol brasileiro tem características peculiares, algumas a serem mantidas, outras combatidas. A preguiça é uma delas. O Corinthians joga em 2013 como se tivesse conquistado tudo. E não conquistou. Não ganhou o próximo troféu.

Na derrota para o Luverdense, quarta, na Copa do Brasil, o Corinthians jogou à imagem e semelhança de Pato. Faltaram vibração, marcação e pressão. Tudo o que sobrou para fazer o Corinthians dos últimos dois anos ser um timão.

Há questões táticas envolvidas no aparente declínio corintiano. A saída de Paulinho muda o estilo do segundo volante. Em vez do elemento- -surpresa, joga agora o posicionamento de Guilherme, que, machucado, deu o lugar a Ibson. Com o ex-rubro-negro, falta não só marcação como também criatividade.

O Corinthians da derrota.

Mas falta mesmo o sentimento de dívida com a torcida que o Corinthians parecia ter depois de perder do Tolima, em 2011.

A dívida agora não é com a Fiel. É de cada jogador com o próprio espelho.


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