Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Campeã sofreu racismo e pensou em parar de lutar

EDUARDO FERREIRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

Primeira mulher a conquistar ouro em Mundial para o judô brasileiro, Rafaela Silva chegou a pensar em abandonar os tatames.

Suas dúvidas surgiram após a desclassificação na Olimpíada de Londres, ano passado, quando disse ter sofrido preconceito racial.

Ontem, com o ouro no peito, a judoca afirmou que conseguiu mostrar seu valor para quem a criticou.

"É muito bom poder mostrar para o pessoal que disse que lugar de macaco não era no judô, que eu tinha que procurar outra coisa para fazer", desabafou.

"Hoje estou aqui mostrando que não depende da cor ou do dinheiro. Depende da vontade e da garra."

Um título mundial feminino era a única conquista que faltava ao judô do país --três judocas já haviam sido campões no masculino.

"Eu vim com um objetivo, porque prata [foi vice-campeã no Mundial de Paris-2011] eu já tinha. Ainda nem parei para pensar que sou campeã mundial."

A felicidade de ontem contrasta com as lágrimas da derrota nos Jogos de Londres, no ano passado.

"Depois da Olimpíada, eu desanimei. Pensei em desistir, em largar o judô, mas meus amigos e a minha família me apoiaram. Sou campeã mundial para mostrar para essas pessoas que me criticaram", afirmou.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página