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DF veta Independente e Gaviões em estádio

SÉRIE A
Proibição foi motivada por tumultos em jogos do Brasileiro; outras organizadas serão isoladas na arena

DE SÃO PAULO

As torcidas uniformizadas Gaviões da Fiel, do Corinthians, e Independente, do São Paulo, foram banidas por dois anos do estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, por uma decisão tomada ontem pela Secretaria de Segurança Pública do DF.

De acordo com o secretário de Segurança, Sandro Avelar, as investigações feitas pelo órgão comprovaram que as duas torcidas foram responsáveis por atos de violência.

O episódio que envolveu a torcida do Corinthians aconteceu no último domingo, pelo Campeonato Brasileiro.

No intervalo do empate em 1 a 1 com o Vasco, torcedores alvinegros invadiram o setor onde estavam os vascaínos, iniciando uma briga.

Também houve confronto com a Polícia Militar.

Quatro torcedores foram detidos no ato, mas acabaram sendo liberados mais tarde por falta de provas.

Já o incidente envolvendo a Independente aconteceu no dia 18 de agosto, no empate entre São Paulo e Flamengo, também pelo Brasileiro.

Na ocasião, alguns membros da organizada tricolor espancaram um torcedor flamenguista na entrada do estádio Mané Garrincha.

SEPARAÇÃO

Além da proibição imposta às duas organizadas, a Secretaria de Segurança Pública decidiu que as demais torcidas uniformizadas passarão a ficar separadas do restante dos torcedores.

Segundo a pasta, elas terão, obrigatoriamente, de se alojarem em um espaço pré- -determinado do estádio.

Como não há grades separando setores no anel de arquibancadas, para ajustar o estádio ao que exige a Fifa --a arena será usada na Copa do Mundo, em 2014--, o isolamento terá de ser feito pelo Batalhão de Choque.

Esse expediente já foi colocado em prática na primeira rodada do Campeonato Brasileiro deste ano, na partida que envolveu Flamengo e Santos, em maio.

Anteontem, a Gaviões da Fiel acusou o governo do Distrito Federal de despreparo na organização do jogo.

Em nota, a organizada afirmou que o policiamento destacado para fazer a segurança do evento era insuficiente e despreparado.

O secretário Avelar reconheceu que o efetivo local não conhecia muito bem os procedimentos para lidar com as uniformizadas.

"Não estávamos acostumados a receber em Brasília esse tipo de torcida, que já é conhecida por praticar atos de vandalismo, independentemente da situação do jogo", disse o secretário durante entrevista coletiva ontem.

De acordo com Avelar, o episódio do último final de semana servirá como aprendizado para o policiamento futuro em partidas no estádio Mané Garrincha.

A nova arena ainda receberá mais jogos neste Campeonato Brasileiro.


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