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Palmeiras e WTorre divergem sobre documento de estádio

NOVA ARENA
Construtora diz que dados não têm valor de contrato

PAULO VINÍCIUS COELHO COLUNISTA DA FOLHA

A construtora WTorre afirma que jamais enviou ao Palmeiras a minuta de um contrato para ser aprovado no Conselho Deliberativo, como o clube argumenta.

O documento, segundo conselheiros do Palmeiras, indicaria a divisão de cadeiras a serem comercializadas no estádio do clube.

Reportagem publicada pela Folha ontem revelou que há um conflito de interesses entre o Palmeiras e a WTorre a respeito do número de assentos que cada uma das partes pode explorar.

Fontes da construtora ouvidas pela reportagem garantem que o material enviado para a discussão e a aprovação do modelo de gestão do novo estádio foi apenas um projeto com as perspectivas de receitas futuras.

Nesse projeto, diz a WTorre, havia uma menção informal ao número de 10 mil cadeiras como exemplo da divisão de rendimentos.

A construtora afirma, no entanto, não estar em choque com o clube alviverde.

DISSENSO

O Palmeiras acredita que só deva ceder 10 mil cadeiras da arena para serem comercializadas pela WTorre.

Já a construtora se baseia no contrato assinado, que não faz referência ao número de assentos a serem explorado por uma e outra parte.

No trecho do contrato que aborda especificamente a remuneração nos shows e na bilheteria dos jogos, há mais consenso tanto entre o clube como para a construtora.

Nos espetáculos musicais, venda de "naming rights" e venda de cadeiras, o Palmeiras terá participação de 5% nos primeiros cinco anos -- este percentual cresce a cada cinco anos.

Já nas partidas de futebol, o clube poderá contar com 100% da bilheteria.

Mesmo que venda assinaturas anuais de cadeiras cativas do total de 45 mil lugares, a WTorre terá de remunerar o clube em todos os jogos.

Pagará o valor equivalente ao bilhete mais barato da temporada passada.


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