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Brasil joga bem, goleia e vê seus reservas brilharem

SELEÇÃO Time de Scolari, sem quatro titulares, marca 6 a 0 na Austrália

O Brasil foi o Brasil no amistoso de ontem à tarde no quase vazio estádio Mané Garrincha, em Brasília. E a Austrália foi Austrália.

Alheia a tudo que cercou o estádio ontem --desfiles, protestos e atos de violência de manifestantes e policiais--, a seleção brasileira exibiu o que tem de melhor.

Venceu a Austrália por 6 a 0 e poderia ter feito tantos gols quanto quisesse.

A equipe melhorou assim seu até aqui fraco desempenho em amistosos, que contrastava com o aproveitamento perfeito da Copa das Confederações, quando ganhou os cinco jogos que disputou.

O time que só joga quando é para valer ontem jogou muito mesmo sem valer nada.

Foi a maior goleada desde que Luiz Felipe Scolari voltou ao comando do time.

A ausência de quatro titulares por lesão (Daniel Alves, Oscar, Hulk e Fred) esteve longe de ser um problema.

Maicon teve atuação convincente na lateral direita, Ramires se mostrou à altura da tarefa de substituir Oscar. Na frente, Bernard e Jô justificaram com sobras a aposta de Luiz Felipe Scolari neles.

"Esse entrosamento com o Jô vem desde o Atlético-MG. Ajuda a deixá-lo mais bem posicionado para fazer gols", explicou Bernard ontem.

As quatro novidades entenderam-se sem ruídos com a base que Felipão manteve da Copa das Confederações.

O Brasil pressionou desde o início, nunca deixou a Austrália sair para tentar jogar.

O resultado do esforço na marcação foi uma série de boas oportunidades de gol. Levou 7 min para que o time de Felipão abrisse o placar.

Neymar cruzou da esquerda, Bernard mandou de voleio na trave; o rebote sobrou para Jô, que mandou à rede.

Sem nunca ser incomodado pelo time australiano, o Brasil fez mais dois. O segundo numa jogada pela direita, que começou com Maicon e de novo terminou com passe de Bernard, gol de Jô.

O terceiro foi uma pintura. Ramires deu um longo lançamento rasteiro, Paulinho saltou para que a bola chegasse até Neymar, que definiu com a categoria habitual.

O Brasil jogou praticamente num 4-1-4-1, com Luiz Gustavo como único volante, atrás de uma linha formada por Bernard, Ramires, Paulinho e Neymar. Jô à frente.

Sem Oscar, a seleção dividia a armação entre Paulinho e Ramires. Como a Austrália não atacava, os volantes quase não tinham trabalho.

No segundo tempo, a mesma facilidade. As várias substituições feitas pelos treinadores desfiguraram as equipes, mas não mudaram o cenário de domínio total do time da casa. Dentro da área, Ramires fez o quarto.

Pato, que foi vaiado quando substituiu Jô, aproveitou cruzamento de Neymar para fazer o quinto. Luiz Gustavo fechou a goleada com um lindo tiro de fora da área.

A nota negativa foi a lesão na coxa do lateral esquerdo Marcelo no primeiro tempo. O jogador do Real Madrid foi cortado da próxima partida, na terça, contra Portugal, que não terá Cristiano Ronaldo.


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