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Novo presidente do COI pede mais comunicação à Rio-2016

OLIMPÍADA
Thomas Bach quer que brasileiros entendam benefícios dos Jogos

LÍGIA MESQUITA DE BUENOS AIRES

Thomas Bach, 59, se tornou ontem o primeiro alemão e medalhista olímpico a ocupar a presidência do COI (Comitê Olímpico Internacional).

Ele foi eleito na assembleia em Buenos Aires (Argentina).

Bach, campeão olímpico por equipe na esgrima em Montréal-1976, substituirá o belga Jacques Rogge, 71, que comandou o COI por 12 anos.

"Quero ouvi-los e entrar em diálogo com vocês. Meus ouvidos, meus olhos e meu coração estão com vocês. Quero ser o presidente de todos", discursou Bach.

O advogado obteve 49 dos 93 votos na segunda rodada do pleito. Outros cinco candidatos estavam na disputa.

Seu mandato é de oito anos. Ele ainda pode ser reeleito para mais quatro.

Ao sair da sala de cerimônia onde o resultado foi anunciado, o alemão conversou com jornalistas. Ele interrompeu uma entrevista para atender à ligação do presidente russo, Vladimir Putin, para felicitá-lo pela eleição.

A cidade russa de Sochi abrigará em fevereiro a próxima Olimpíada de Inverno.

A interrupção foi feita quando Bach era perguntado sobre os problema da Rio- -2016. Ele voltou a dizer que existem falhas de comunicação do comitê organizador.

"Nós temos grandes problemas em um mundo que está mudando mais rapidamente do que nunca. É importante que a população [brasileira] saiba claramente os benefícios que ser uma cidade olímpica traz", disse, repetindo discurso da véspera.

Em sua primeira entrevista coletiva no novo posto, disse que "existem algumas questões" a serem resolvidas na preparação da Rio-2016, mas confia no diagnóstico otimista da comissão do COI de coordenação do evento.

Bach avisou que, em breve, o COI passará a ter um diálogo mais próximo com o comitê organizador e com o governo brasileiro. Também quer visitar a cidade.

Questionado sobre a lei anti-gay russa, Bach limitou-se a dizer que recebeu garantias das autoridades locais de que não haverá discriminação nos Jogos de Inverno. Ele não comentou possível mudança na regra olímpica que proíbe manifestações políticas ou religiosas, por exemplo.

DENÚNCIAS

Durante a campanha à presidência do COI, uma TV alemã mostrou documentário em que ele é acusado de ter trapaceado em competições de esgrima e de ter inclinações antissemitas. Em escândalo de doping na então Alemanha Ocidental, o Comitê Olímpico Alemão, presidido por ele, foi acusado de ocultar nomes de envolvidos.


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