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São Paulo vence a primeira com Muricy no comando

SÉRIE A Time bate a Ponte Preta em jogo difícil, mas segue no descenso

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

O grito de "É Muricy" vindo das arquibancadas encobriu até mesmo o heavy metal "Hells Bells", executado sempre em alto volume pelo serviço de som do Morumbi na entrada do São Paulo.

Quatro anos e três meses após ser demitido do clube onde viveu a maior parte de sua carreira, Muricy Ramalho, 57, retornou para casa com ares messiânicos. Como esperança final de um time à beira do rebaixamento.

Ao menos na primeira noite, o treinador transformar a expectativa em bom resultado. O dramático 1 a 0 sobre a Ponte Preta, na abertura do segundo turno do Brasileiro, deixou o São Paulo a dois pontos de escapar do grupo do descenso, em 18º lugar.

Engana-se, porém, quem pensa que Muricy já transformou a equipe. O bom futebol apresentado no primeiro tempo foi semelhante ao de derrotas anteriores no torneio.

A falta de tranquilidade na etapa final, quando acuado pela Ponte quase cedeu o empate, também foi comum nos tantos reveses aparentemente injustos do seu antecessor no cargo, Paulo Autuori.

Mas o que mudou então? Ganso mudou. O camisa 8 fez possivelmente sua melhor partida pelo São Paulo.

Dominou o meio e cansou de criar jogadas desperdiçadas a rodo pelos atacantes.

Luis Fabiano conseguiu se redimir. Foi dele o gol da vitória. Chute seco, aos 3 min do segundo tempo, após um entre tantos passes do meia.

Ganso bem. Luis Fabiano marcando gols. Tudo bem no São Paulo? Longe disso. Ao fim do jogo, o goleiro e capitão Rogério lembrou que os tempos são de crise e alertou para que o novo messias não seja crucificado por possíveis maus resultados do time.

"Paulo Autuori e Muricy Ramalho não são caras para ficar dois meses no São Paulo. São caras especiais. Telê morreu, nós matamos o Autuori e restou o Muricy. Que a gente tenha o carinho pelo Muricy que talvez não tivemos pelo Paulo", afirmou o camisa 1, sobre seu técnico, tricampeão brasileiro pelo clube entre 2006 e 2008.


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