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À Muricy, São Paulo deixa rebaixamento

SÉRIE A Equipe derrota o Vasco no Rio com gols saídos de cruzamentos e sai do grupo do descenso após 50 dias

DE SÃO PAULO

O São Paulo precisou de 50 dias, 12 rodadas, dois técnicos e 22 jogadores para deixar a zona de rebaixamento.

A maior sensação de alívio dos últimos dois meses veio com a vitória por 2 a 0 sobre o Vasco, em São Januário. E teve a cara do homem escolhido pela diretoria como salvador para evitar o vexame de ver o clube na Série B do Brasileiro no próximo ano.

Muricy Ramalho obteve seu segundo triunfo em dois jogos no retorno ao Morumbi e mostrou que seu estilo de fazer futebol já começou a ser assimilado pelos jogadores.

A defesa funcionou de novo e não foi vazada pela segunda vez consecutiva. E os dois gols nasceram de chuveirinhos, jogadas aéreas para atletas altos: o volante Rodrigo Caio (1,82 m) e o zagueiro Antônio Carlos (1,85 m).

Foi com base no "Muricybol" --apelido espalhado pelas redes sociais ao futebol pouco vistoso e muito objetiva dos times do técnico-- que o São Paulo pôde respirar.

A equipe paulista terminou a 21ª rodada do Brasileiro com 24 pontos e fora da zona de rebaixamento graças ao saldo de gols--dois gols negativos, ante sete do Vasco, hoje no grupo de descenso.

É a melhor situação do time no campeonato desde o dia 27 de julho, quando passou a figurar entre os quatro últimos. O empate sem gols contra o Corinthians, no dia seguinte, solidificou o posto.

"A felicidade volta para nós, não merecemos estar onde estávamos e demos uma respirada", disse Rodrigo Caio, autor do primeiro gol.

Terceiro zagueiro no 1 a 0 sobre a Ponte Preta, na quinta, a cria das categorias de base atuou como volante ontem. Ele balançou as redes ao subir com liberdade para cabecear depois de cobrança de escanteio de Jadson.

"A vitória contra a Ponte já tinha dado tranquilidade. Era um jogo crucial para saber o que a gente ia fazer na competição. É claro que a caminhada é longa, mas felizmente ainda temos alguns jogos para sair dessa situação", completou Antônio Carlos.

O zagueiro, que chegou ao clube já na zona de rebaixamento, fez o seu em lance confuso. Outro chuveirinho à Muricy, um soco que mandou a bola para trás do goleiro vascaíno e o gol vazio para a ressurreição são-paulina.


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