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Vôlei
Aperto na classe econômica revolta campeãs olímpicas
DE SÃO PAULOA bicampeã olímpica Sheila postou fotos nas redes sociais, ao lado de Fabiana, para reclamar do aperto no avião que levou a seleção de vôlei para o Sul-Americano do Peru (18 a 22 de setembro).
Após o ouro nos Jogos de Pequim-2008, a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) havia feito acordo de voar as campeãs olímpicas na classe executiva. O mesmo passou a acontecer com o masculino após o ouro em Atenas-2004.
"Ficamos sabendo na quinta-feira que iríamos viajar na classe econômica. Mesmo reivindicando com a CBV nada foi feito. Absurdo, porque foi um direito conquistado após o primeiro ouro olímpico. Olha a condição em que estamos viajando! A CBV ignorou nossos argumentos", escreveu a oposto da seleção.
A central Thaísa também reclamou. "Cinco horas e meia de voo parecendo uma sardinha enlatada com 1,96 m de altura. Só pedindo a Deus e ao fisioterapeuta para salvar meus joelhos!"
A CBV disse que o acordo era só para voos intercontinentais. E que, em outras ocasiões na América do Sul, o benefício foi excepcional. A entidade afirmou que pode debater eventual revisão.
