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Paulo Vinícius Coelho

Plano de metas

Dezembro pode ser mês de festa só para os palmeirenses, entre os quatro grandes de SP

A diretoria do Palmeiras teve reunião com Gilson Kleina depois do treino de quarta-feira. Deixou claro que não há nem houve contato com Vanderlei Luxemburgo. Paulo Nobre e Brunoro dizem a verdade, mas não disseram a Kleina nenhuma palavra sobre o interesse do clube em renovar seu contrato para o centenário.

Há mais pressa fora do que dentro do Palmeiras para definir o treinador de 2014. "Não adianta pensar no ano que vem sem alcançar o objetivo deste ano", diz Kleina.

Pura verdade.

Brunoro é a voz da sobriedade. Pensa no efeito positivo de manter o trabalho no ano que vem. Mas há vozes demais próximas aos ouvidos do presidente, gente sedenta pelo anúncio de uma grife.

Pela vantagem atual na tabela, é provável a confirmação do acesso em 19 de outubro, em Bragança Paulista, ou em 26 de outubro, contra o São Caetano, no Pacaembu.

O passo seguinte será definir a permanência ou a substituição de Kleina. É justo pensar que sua chance diminui se estiverem no mercado as mesmas grifes disponíveis hoje --Mano Menezes, Abel Braga, Paulo Autuori, Vanderlei Luxemburgo... Talvez até Tite!

Há coincidências deste ano de Série B com a primeira passagem pelo inferno, dez anos atrás. O Cruzeiro campeão em 2003 está perto do título deste ano. O Corinthians campeão paulista de 2003 pôs a faixa no peito neste ano. E os três outros grandes não têm o que comemorar hoje --também não tinham dez anos atrás. Dezembro pode ser mês de festa só para os palmeirenses, entre as quatro grandes torcidas de São Paulo. Foi assim há dez anos.

Em 2004, o Palmeiras voltou do inferno pensando em estabilidade. No ano que vem, também. Ninguém vai pagar R$ 500 mil de salário por técnico no Palmeiras. Mas tem de haver certeza.

O técnico do acesso dez anos atrás era Jair Picerni, mantido até maio do ano seguinte. Para mudar no meio do caminho, como com Picerni, melhor trocar em janeiro.

O discurso continua sendo de reestruturação, o que é justo desde que haja visão estratégica. Não é preciso ser gastão como Belluzzo nem sovina como Mustafá. Para viver no meio termo, há dois pilares fundamentais ainda não cumpridos.

Um deles é o refinanciamento da dívida, que ainda não saiu do papel. O Palmeiras arrecada perto de R$ 230 milhões por ano e tem dívida na faixa dos R$ 170 milhões --com os adiantamentos chega-se a R$ 260 milhões. Não há motivo para estrangulamento.

A outra premissa é resolver a disputa com a WTorre e marcar a inauguração do novo estádio. Paulo Nobre e Walter Torre conversaram rapidamente na visita do COL à Arena. Brunoro mediou a relação com a Parmalat por cinco anos. Deveria receber a missão de ser o mediador do novo acordo.


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