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Torneio continental ainda não é prioridade são-paulina
SUL-AMERICANA
Preocupado com Brasileiro, time poupa três na estreia
A Copa Sul-Americana é importante para o São Paulo. É o caminho mais viável para chegar à Libertadores e a única chance de Rogério levantar uma taça antes da aposentadoria, no fim do ano.
Mas, para Muricy Ramalho, ela só será, de fato, prioridade a partir de 23 de outubro, data da partida de volta com a Universidad Católica.
Até lá, o treinador espera ter resolvido a situação são-paulina no Brasileiro. Ou seja, encerrado o risco de rebaixamento para a Série B.
Por isso, o clube paulista inicia hoje a defesa do título continental conquistado no ano passado com a obrigação apenas de não eliminar suas chances de classificação.
"A gente está em uma situação no Brasileiro que não é confortável ainda. O São Paulo nunca fez deste jeito. É uma competição importante, que temos de levar a sério. Mas não tem como pensar diferente", disse o treinador.
Para evitar um desgaste que possa afetar a luta para ficar na primeira divisão, o volante Rodrigo Caio e o meia Jadson serão poupados contra a Universidad Católica.
E o atacante Welliton, que vinha atuando na equipe principal nos últimos jogos, também não será titular.
"A gente tem que ver os limites dos jogadores, estou procurando conversar com médicos e fisiologistas que conhecem muito mais os jogadores que eu. Temos algumas dores musculares, mas a maioria vai jogar", afirmou.
Com as três ausências por opção do técnico e o desfalque de Denilson, machucado, o São Paulo terá a volta do esquema com três zagueiros --Douglas, Wellington e Aloísio entram na equipe.
"Temos de tomar cuidado com a parte física. O Denilson jogou duas partidas e sentiu uma contratura. Estamos observando isso para não perdermos jogadores", disse.
Entre os confrontos de ida e de volta da Sul-Americana, a equipe paulista disputará sete partidas pelo Brasileiro. Ou seja, pode somar até 21 pontos aos 27 que já possui.
Desde que a Série A chegou a seu formato atual (pontos corridos com 20 clubes), nenhum time que chegou a 46 pontos acabou rebaixado.
A Universidad Católica foi a adversária do São Paulo na semifinal da última edição da Sul-Americana e foi eliminada depois de dois empates.
