Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Brasil apela a convite para ter mulher no golfe em Olimpíada

RIO -16
País tem apenas duas profissionais e aposta em retorno de atleta

MARCEL MERGUIZO DE SÃO PAULO

Três tacadas. É o que o Brasil possui no golfe feminino rumo à Olimpíada de 2016.

Para ter uma mulher no Rio, as chances estão em uma jogadora que vive na Colômbia, outra no Japão e uma aposta nos Estados Unidos.

Victoria Alimonda Lovelady, 26, e Maria Priscila Iida, 34, são as únicas brasileiras profissionais hoje. Angela Park, 25, é a jogada de risco.

Nascida em Foz do Iguaçu, filha de sul-coreanos, Angela foi eleita a caloura do ano da LPGA (liga profissional de golfistas dos EUA) em 2007. Aos oito, mudou-se para a Califórnia e chegou a ser 14ª do mundo, mas abandonou o golfe em 2010 e virou recepcionista em um hotel.

Depois de uma tentativa frustrada de voltar ao circuito profissional em 2012, Angela jogou um campeonato nos EUA, em agosto passado. Foi mal, mas o presidente da CBG (Confederação Brasileira de Golfe), Paulo Pacheco, confia no retorno dela, mais do que nas duas profissionais que vivem no exterior.

"Estamos acompanhando de perto, ela voltou definitivamente", afirmou.

A Folha tentou contato com Angela Park, mas não obteve resposta. Pacheco disse que já pediu para ela "aprender português para agradecer a medalha". Victoria, na Colômbia, e Maria, no Japão, se dizem confiantes na vaga olímpica.

A grande questão é que nenhuma brasileira aparece no ranking mundial, pré-requisito da Rio-16. Assim, a CBG recorreu a um convite junto à IGF (federação internacional da modalidade) para ter uma mulher defendendo o país no campo que está sendo construído na Barra da Tijuca.

O Comitê Olímpico Internacional ainda não anunciou o sistema de classificação, mas a proposta é de 60 jogadores em cada gênero, com o limite de quatro por país.

Entre os homens, o Brasil tem sete golfistas no ranking mundial, e a CBG acredita que ao menos um se classifique.

"O pedido à IGF está muito bem conduzido. A vontade é grande de ter pelo menos dois homens e duas mulheres nos Jogos Olímpicos", conta Paulo Pacheco.

À Folha, a IGF disse que vai recomendar que o Brasil tenha representante na Rio-16, mas não definiu quantos.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página