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Lendário goleiro do Palestra Oberban, 94, ganhará busto

Oberdan Cattani, 94, ídolo e goleiro do Palmeiras nos anos 40 e 50, será homenageado com um busto na sede no Parque Antarctica.

A honra concedida até hoje somente a Junqueira, Waldemar Fiúme e Ademir da Guia foi aprovada anteontem pelo Conselho de Orientação e Fiscalização palmeirense.

A construção de um busto para Oberdan sempre foi considerada uma dívida de gratidão do clube com o ídolo e único remanescente do período em que o Palmeiras ainda se chamava Palestra Itália.

Durante anos foi impedida com a justificativa de que a honraria só poderia ser dada a atletas que não enfrentaram o Palmeiras --Oberdan encerrou a carreira no Juventus.

No estatuto do clube, não há tal regra. O que havia era um acordo verbal para evitar que a homenagem fosse banalizada. A polêmica atrasou a aprovação do busto e só foi possível com a diretoria atual.

"Ele merece por toda a dedicação, como jogador, sócio e conselheiro", disse o presidente Paulo Nobre à Folha, sobre o jogador que foi tetracampeão paulista.

'VAI, RAGAZZO'

Oberdan nasceu em Sorocaba (SP). Filho de pai italiano e mãe brasileira, era caminhoneiro antes de ingressar no Palmeiras, com 21 anos.

O irmão Athos o convenceu a fazer um teste. Foi escolhido entre 14 goleiros testados. "O Caetano de Domênico arremessava a bola no gol usando as mãos e gritava vai, ragazzo'", lembrou Oberdan.

Tudo que envolve Oberdan tem relação com o Palmeiras, inclusive a casa onde ele mora com a filha Walkyria e o genro Roberto, em Perdizes. O local é inteiramente verde. Dentro há um museu com taças, medalhas e fotos.

Hoje, ele se orgulha de ser considerado uma bandeira do clube. "O Palmeiras foi tudo na minha vida", resumiu.


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