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Secretário-geral da Fifa nega temer protestos no Brasil

2014
Jérôme Valcke visita o país para 'colocar uma pressão' nas obras

FELIPE BÄCHTOLD DE PORTO ALEGRE

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse ontem que a entidade não se preocupa com possíveis protestos e com o clima político no próximo ano porque acha que a população brasileira estará mais interessada na Copa do que na campanha eleitoral.

O país-sede do Mundial de 2014 terá eleições para presidente, governador, deputados e senadores em outubro, três meses após o encerramento da competição.

"O Brasil mostrou ter um grande time na Copa das Confederações [foi campeão] e estou certo de que haverá um grande apoio. A Copa foi no Brasil pela última vez em 1950, não acontece toda hora", afirmou Valcke.

Curiosamente, pouco após a declaração do dirigente da Fifa, uma nova onda de protestos estourou no país.

Rio de Janeiro e São Paulo tiveram noites com pesadas manifestações violentas em apoio à greve na USP e dos professores no Rio.

Valcke está no Brasil vistoriando as sedes da Copa do próximo ano e, acompanhado do ministro Aldo Rebelo (Esporte) e dos ex-jogadores Ronaldo e Bebeto, visitou ontem obras viárias de Porto Alegre (RS) e o estádio do Beira-Rio. Depois, seguiu viagem para Cuiabá (MT).

"[Um dos motivos das visitas] É colocar uma pressão, mostrar que estamos acompanhando o projeto e que não estamos sentados em Zurique [sede da federação]", disse.

O secretário-geral afirmou também que tem conhecimento da iniciativa do Ministério Público Federal de pedir na Justiça o ressarcimento à Fifa de R$ 1 bilhão gasto pelo poder público com estruturas provisórias nas arenas. Valcke disse que os termos do acordo com o país-sede foram firmados em 2007.

"Estamos em 2013, a meses da Copa. Fico impressionado com o período [no qual o questionamento é feito]".


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