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'Sair agora seria covardia', afirma Tite

CORINTHIANS
Técnico diz que fica no clube até o fim de seu contrato, que vence em dezembro deste ano

DIEGO IWATA LIMA ENVIADO ESPECIAL A ITU

O técnico Tite assegurou ontem, em Itu, que não deixa o Corinthians até o fim de seu contrato, em dezembro.

"Sair agora seria covardia e covarde, não sou", disse. "Se eu saísse, estaria gravando a palavra covardia na minha testa. A palavra incompetência pode até aparecer na minha testa em alguns momentos. Covardia, não."

Na última quinta, um dia depois da derrota para o Grêmio, uma reunião tensa entre os diretores do clube decidiu pela permanência do técnico. Nessa ocasião, diferentemente do que se chegou a cogitar, Tite não entregou o cargo.

Em tom dramático, a resposta de Tite sobre a covardia podia dar a impressão de incômodo. Mas era um Tite com ar teatral, como de costume.

Aliás, quem o visse no treino de ontem, sem saber dos últimos incidentes, não poderia imaginar que seu cargo esteve por um fio.

Tite foi o primeiro a entrar no campo do estádio Doutor Novelli Júnior, onde o Corinthians enfrenta hoje o Criciúma. Sorridente, cumprimentou os jornalistas. Comandou treinos de finalizações e bolas aéreas.

Pouco mais de uma hora depois, deu a primeira entrevista coletiva desde a reunião de anteontem. Tentou evitar falar sobre a reunião, mas não conseguiu.

"Você estão muito bem informados, hein?", disse, quando indagado sobre a participação de Paulo André, Fábio Santos e Alessandro no encontro. "Eu nem sabia que haveria uma reunião ontem e vocês já estavam me perguntando sobre isso no aeroporto."

Tite afirmou que fica por causa da diretoria. "[Quem assegurou minha permanência] foi o presidente Mário Gobbi, o Duílio [Monteiro], o Roberto [de Andrade]. E até o Andrés [Sanchez], que me deu um abraço hoje."

Na coletiva, Tite ouviu seu nome ser chamado muitas vezes por torcedores que entraram no estádio após o treino. Tirou fotos e deu autógrafos.

Ao sair, foi chamado por um pai. "Venha ver seu maior fã", disse o homem, apontando para Guilherme, 5. "Toca aqui", disse o técnico ao menino. "Faz assim, ó, figas, para dar sorte", ensinou.


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