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Melhora desempenho do Brasil em provas olímpicas
2016 Foram mais medalhas nos mundiais de 2013 do que em outros anos pós-Jogos
O Brasil começou o ciclo rumo à Rio-2016 com um número positivo: nunca havia conquistado tantas medalhas em mundiais em um ano seguinte aos Jogos Olímpicos como em 2013.
Foram 23 conquistas em provas olímpicas nas principais competições deste ano.
E ainda faltam mundiais nos quais o país pode ampliar o número de pódios, como boxe e classe laser da vela.
O resultado já supera as 17 medalhas ganhas nos Jogos de Londres, no ano passado.
Em 2001, 2005 e 2009, anos posteriores às últimas três Olimpíadas, por exemplo, as conquistas não tiveram salto e até caíram em dois deles (veja quadro à direita).
O resultado atual coloca o Brasil na nona posição em um quadro de medalhas relativo a competições olímpicas. Essa é, aliás, a meta do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) para 2016: estar entre os dez melhores nos Jogos.
Para chegar a este resultado, o COB acredita que será necessário conquistar 27 medalhas no Rio. A expectativa do comitê é estar no pódio em cerca de 13 modalidades.
Aliás, juntando os últimos quatro Jogos Olímpicos, o Brasil ganhou medalhas em 13 modalidades diferentes. Em Londres foram nove --ginástica, judô, vôlei, boxe, futebol, natação, vôlei de praia, pentatlo moderno e vela.
"Estamos no caminho para atingir a meta", disse Jorge Bichara, gerente de performance esportiva do COB.
Para o governo federal, que investiu R$ 1 bilhão no ciclo olímpico anterior, o objetivo para o Rio é obter de 23 a 30 medalhas.
POUCAS NOVIDADES
A diversidade de esportes, porém, registra uma evolução menor quando comparado às conquistas.
Das 14 modalidades nas quais o país já subiu no pódio olímpico, apenas canoagem e maratona aquática são novidades no atual quadro.
Das 11 modalidades com brasileiros entre os três melhores do mundo em 2013, sete delas já voltaram de Londres-12 com medalhas. Além da canoagem e maratonas aquáticas, taekwondo e hipismo não foram ao pódio na Olimpíada britânica.
Segundo Marcus Vinicius Freire, diretor executivo de esportes do COB, a evolução na quantidade de modalidades medalhistas está em curso. Ele ainda ressalta que faltam três anos para os Jogos.
Para o secretário de alto rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, ter duas novas modalidades no pódio um ano após a Olimpíada é significativo e mostra que o ano foi "muito bom".
"Historicamente, esse resultado nos colocaria entre os dez primeiros".