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Gerações se encontram na comemoração antes do jogo

SÉRIE B Garoto de 8 e senhora de 81 se emocionam no entorno do estádio

(GUILHERME SETO) DE SÃO PAULO

Antes da partida, o clima era de festa nos arredores do Pacaembu. Famílias palmeirenses aproveitavam o calor para se refrescar com água, cerveja e sorvetes. Os estouros dos rojões e o hino do time cantado pelos torcedores serviam de trilha sonora.

As previsões eram bem diferentes do empate que estava por vir: "goleada", "4 a 0", diziam os torcedores --muitos já vestiam a camisa amarela utilizada ontem pelo time.

Um dos apoiadores mais animados era João Pedro Cury Mendonça, 8. Ele entra em campo com os jogadores em quase todas as partidas em casa. No ano passado, esteve na final da Copa do Brasil e acompanhou de perto as derrotas do rebaixamento no Brasileiro. Ontem, queria entrar com o goleiro Fernando Prass, mas teve grata surpresa: foi junto com o craque histórico Ademir da Guia.

Outra torcedora uniformizada da cabeça aos pés era Rosa de Campos, 81. A viúva ganhou do neto José Romeo, que empurrava sua cadeira de rodas, o ingresso de aniversário. A dedicação ao time é de toda a família: seu marido, José de Campos, foi enterrado com trajes alviverdes.

"Cair em 2012 foi pior que em 2002. Estávamos próximos do centenário [em 2014]". Com experiência, ela resume o futebol: "São ciclos. Os rivais sobem, a gente cai, e depois muda. Hoje começa um novo ciclo, e com nosso novo estádio, vamos ganhar tudo no ano que vem."


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