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'Não rejeitei o Brasil', diz atacante em Madri

LUISA BELCHIOR COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MADRI

Optar pela seleção espanhola em detrimento da brasileira foi uma decisão "bastante complicada", mas essencialmente "futebolística".

Foi o que disse ontem o atacante do Atlético de Madri Diego Costa ao falar pela primeira vez após tornar oficial a decisão de abdicar de disputar a Copa pelo Brasil.

"Foi uma decisão complicada decidir entre o país onde eu nasci e o país que me deu tudo, que é a Espanha. Eu pensei e o correto é jogar pela Espanha (...). Aqui me sinto muito valorizado por tudo o que faço diariamente", disse o brasileiro em vídeo para o site do time.

O atacante negou estar rejeitando o Brasil, sem citar as reações no país como a do técnico Luiz Felipe Scolari, que afirmou que o jogador "estava dando as costas para um sonho de milhões, o de representar a nossa seleção pentacampeã em uma Copa do Mundo no Brasil".

O jogador disse que quer "que as pessoas entendam que, em nenhum momento, eu rejeitei o Brasil. Aqui [na Espanha] fiz minha carreira. Tudo o que sou eu devo a este país. Tenho familiares no Brasil, é onde eu nasci e onde eu vou viver quando deixar de jogar futebol. Espero que as pessoas entendam e respeitem".

PEDIDO DE CONVOCAÇÃO

Quase um mês antes do anúncio oficial, Costa já recebera sinalização do técnico da seleção espanhola, Vicente Del Bosque, de que o convocaria, segundo o secretário-geral da Federação Espanhola, Jorge Pérez, à emissora de TV espanhola Sexta.

No encontro, disse Pérez, o atacante pediu a Del Bosque que o convocasse.

Apesar de não ter falado diretamente com a imprensa, o brasileiro foi treinar ontem e mostrou bom humor. Tirou fotos com torcedores na porta do clube.

Amigos do brasileiro que foram ao treino contaram à Folha que o jogador está bastante tranquilo. Disseram também que ele não demonstrou preocupação com a possibilidade aventada pela CBF de acioná-lo na Justiça por abdicar de jogar pelo Brasil.


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