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Tudo azul

Cruzeiro confirma o terceiro título brasileiro ainda no vestiário

Foi ainda dentro do vestiário do estádio Barradão, em Salvador, no intervalo da vitória por 3 a 1 sobre o Vitória, que os jogadores do Cruzeiro comemoraram ontem à noite o tricampeonato brasileiro.

Faltava poucos minutos para acabar o jogo entre Criciúma e Atlético-PR, mas os catarinenses venciam por 2 a 1, placar que seria o final e que garantiu o título antecipado aos mineiros. Por isso que a festa começou no vestiário, continuou na entrada ao campo para o segundo tempo, e se intensificou antes do apito do árbitro, quando a notícia do fim do jogo em Criciúma chegou a todos.

Com 74 pontos, os mineiros não podem mais ser alcançados pelos paranaenses, que ficaram com 58.

O time mineiro garante a taça com quatro rodadas de antecedência, igualando o recorde de antecedência que era do São Paulo, em 2007.

O título também chega dez anos depois da última conquista cruzeirense, que foi a primeira em um campeonato por pontos corridos. Desde então, de 2004 a 2012, somente times do eixo Rio-SP conquistaram a Série A.

O Cruzeiro foi campeão em 1966 (Taça Brasil) e em 2003. A conquista da Taça Brasil foi considerada como título brasileiro pela CBF em dezembro de 2010, com a unificação de todas os troféus desde 1959.

"Dúvidas, algumas coisas contra, mas nada disso superou a união desse grupo. Merecemos o título", disse o técnico Marcelo Oliveira.

Ele foi criticado por torcedores quando assumiu, em dezembro de 2012, por ter forte ligação com o Atlético-MG.

45 MIN DE FESTA

A confirmação da derrota dos paranaenses foi a senha para que aos cerca de dois mil cruzeirenses que foram a Salvador dessem início à comemoração pelo título e que duraria todo o 2° tempo.

Vencendo por 1 a 0 na etapa inicial, gol de Willian, o Cruzeiro sofreu o empate de Dinei, mas se aproveitou que o rival precisava vencer para no contra-ataque garantir dois gols, com Júlio Baptista e de Ricardo Goulart.

Quando Baptista colocou o Cruzeiro na frente novamente, a festa no banco de reserva se intensificou.

Jogadores atiravam copos d'água uns nos outros, enquanto o quarto árbitro tentava, desesperado, evitar que eles entrassem em campo quando pulavam. Sobrou até para o técnico Marcelo Oliveira, que nos dez minutos finais usava uma camisa agradecendo a Deus pela conquista.

Ao final do jogo, os jogadores comemoraram próximo aos torcedores com duas taças não oficias: uma presente da Federação Baiana e a outra réplica da que receberão da CBF, provavelmente na próxima partida, domingo, contra a Ponte Preta.


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