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Análise

Na América Latina, mídia expressa 'luto' pelo acidente; nos EUA e Europa, 'alarme'

A cobertura foi menos austera, sobretudo nos Estados Unidos e no Reino Unido, onde se especulou à vontade sobre o futuro da Copa

NELSON DE SÁ DE SÃO PAULO

A manchete de papel do "Olé", tabloide esportivo argentino, geralmente mais provocador e irônico, em especial quando tratando de brasileiros, foi austera: "Brasil está de luto".

Foi esse o tom geral da cobertura pela América Latina, onde as fotos do acidente surgiram nas primeiras páginas do mexicano "Reforma" ao argentino "La Nación", passando pelo peruano "El Comércio" e outros.

Foi o tom também na capa do "El Nuevo Herald", versão em espanhol do americano "Miami Herald", com o enunciado "Tragédia em estádio do Mundial".

Fora da região, em parte pelo fuso horário desfavorável, o destaque na imprensa foi bem menor. E a cobertura foi menos austera, sobretudo nos EUA e no Reino Unido, onde se especulou à vontade sobre o futuro da Copa.

O correspondente do "New York Times", Simon Romero, em reportagem à página 18 da edição nova-iorquina, destacou que o "acidente mortal" levantaria "preocupações com a capacidade do país de concluir a lista de arenas esbanjadoras e empesteadas por atrasos".

Em enunciado do "Wall Street Journal", na mesma linha, "dúvidas sobre a presteza para sediar a Copa e a Olimpíada". No "Washington Post", com despacho da agência Associated Press, "Brasil arrisca reputação com a Copa e os Jogos".

Nos ingleses "Financial Times" e "Guardian", respectivamente, "questionamentos à capacidade do país de sediar grandes eventos" e "revés mortal nos preparativos para o Mundial". No tabloide esportivo espanhol "Marca", "Alarme Mundial: cai o estádio da abertura".

Nos canais de notícias, por outro lado, tanto a britânica BBC quanto a americana CNN foram mais contidas. "Ainda estamos nos estágios iniciais para estimar o nível de dano", afirmou o correspondente Gary Duffy na BBC.

"Acredito que será mais um impacto moral", avaliou a correspondente Shasta Darlington na CNN, respondendo também sobre a possibilidade de São Paulo não sediar a abertura da Copa de 2014: "Isso não vai ter realmente impacto nenhum".

As duas emissoras e várias outras reproduziram imagens gravadas pela Record.


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