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Juca na Copa

Fácil ou difícil?

Caiu num grupo fácil? Ótimo. Treinaremos como em 2002 contra Turquia, Costa Rica e China para chegarmos tinindo no mata-mata.

É difícil como o de 1958, com Áustria, União Soviética e Inglaterra?

Perfeito. Quem quer ser campeão não escolhe adversário e já começaremos em ritmo de competição.

Entre a primeira e a última Copa que vencemos, houve de tudo. Em 1962, tivemos a Tchecoslováquia como companheira, e a decisão acabou sendo contra ela, o que fala por si só.

Em 1970, caímos com a Inglaterra novamente, com a diferença, em relação a 1958, de que os inventores do futebol moderno eram, enfim, os campeões mundiais.

Já em 1994 nos coube a Suécia na fase de grupos, a quem voltamos a enfrentar na semifinal, demonstração de que a chave era mais difícil do que aparentava ser, com Rússia e Camarões. Assim como, aliás, em 2002, que o tal grupo fácil acabou por nos reservar a Turquia na semifinal...

De todas as Copas que vi apenas uma vez, em 1966, na Inglaterra, fomos eliminados na primeira fase.

Parecia mentira, porque os adversários eram a frágil Bulgária, contra quem, com gols de Pelé e Garrincha, obtivemos a única vitória, a Hungria, que não tinha mais nada a ver com o famoso time de 1954, e Portugal.

Tudo isso para dizer que o grupo da próxima Copa, hoje, não me assusta nem um pouco. Quando a Copa chegar, ao contrário, despertará aquele friozinho incomodo na barriga antes de cada jogo.

Porque, responsável e prudentemente, descobriremos fantasmas em cada próximo adversário, alguns falsos, outros verdadeiros.

E é assim porque assim é no futebol, mas, basicamente, porque é muito cedo para saber como estarão todos os times em junho. Até lá quantos craques desfalcarão seus times?

Na história, Camarões já papamos em 1994 e o México em 1950 e em 1962. A estreia, sempre o jogo mais nervoso, será contra a Croácia, da velha escola iugoslava, que era, em priscas eras, chamada de o Brasil da Europa e a quem derrotamos na Copa de 2006. Grupo da morte mesmo só o D, com os três campeões Uruguai, Itália e Inglaterra.

De tudo que se viu no sorteio, sem exagero, quem mais brilhou pela competência e profissionalismo foi mesmo a apresentadora Fernanda Lima, que bateu um bolão.


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