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Argentina exorciza fantasma de 2002 e celebra primeira fase fácil

Técnico classifica sorteio como 'positivo'; imprensa do país já fala em possível final com Brasil

ALEX SABINO DE SÃO PAULO

Doze anos depois, a Argentina se sente vingada. Os jornais do país comemoraram o resultado do sorteio dos grupos para a Copa. O tom da imprensa local foi que a seleção caiu em grupo fácil.

"Em linhas gerais, foi positivo", diz o técnico Alejandro Sabella, preferindo um tom mais cauteloso

Os argentinos ficaram no grupo F, ao lado de Bósnia, Irã e Nigéria.

O fantasma exorcizado é o do Mundial de 2002. Ao contrário do que aconteceu ontem, na Costa do Sauipe, a Argentina foi colocada naquele ano no que foi batizado como "grupo da morte", ao lado de Inglaterra, Suécia e Nigéria.

Não conseguiu passar da primeira fase e ainda viu o rival Brasil levantar a taça.

Foi a única vez, desde 1970, que o time acabou eliminado tão precocemente do torneio.

"Da semi em diante", celebrou o diário "Olé", citando que, teoricamente, a seleção enfrentaria adversário de peso apenas na semifinal. Para isso acontecer, teria de ficar em primeiro lugar na chave.

"Os adversários são derrotáveis. Mas é preciso jogar. Messi, sozinho, não vai conseguir ganhar o Mundial. Conseguimos nos livrar de grupo que poderia ser mais complicado", afirma Mario Kempes, artilheiro da seleção campeã em 1978.

Jornalistas e Sabella lembraram que o sorteio também evitou mudanças bruscas de temperatura entre uma partida e outra. "Desta vez, a Argentina foi uma das mais beneficiadas pela sorte. Vai enfrentar adversários não tão complicados e sem viajar muito nos primeiros jogos", analisou o La Nación, um dos principais jornais do país.

Na primeira fase, a equipe vai atuar no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. No total, viajará 2.069 km. Se ficar em primeiro, faz as oitavas de final no Itaquerão, em São Paulo.

"Fico especialmente feliz por estrear no Maracanã (contra a Bósnia). Vai ser lindo", comenta o treinador.

Se Brasil e Argentina forem os melhores em suas respectivas chaves, se enfrentam apenas na final. Sabella, questionado sobre o assunto, após o sorteio, preferiu desconversar.

"Em torneios anteriores, fomos eliminados por outros rivais, não o Brasil. Existem outras seleções de peso, não apenas uma", alerta.


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