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Oposição boicota votação de reforma do Morumbi

SÃO PAULO
Reunião ontem à noite não aconteceu por falta de quórum

A diretoria do São Paulo esperava aprovar ontem o projeto de reforma do Morumbi, mas a votação não ocorreu por falta de quórum no salão nobre na sede do clube.

Para a votação acontecer, deveriam estar presentes ao menos 177 dos 235 conselheiros do São Paulo, conforme determina o estatuto social.

Um dos motivos para a reunião ficar esvaziada foi um boicote organizado pelos conselheiros da oposição, aliados ao candidato à presidência Kalil Rocha Abdalla.

Eles argumentam que não tiveram acesso ao contrato com a construtora Andrade Gutierrez, responsável pela reforma do estádio, e que por isso não poderiam votar.

"Somos a favor do projeto, mas não concordamos com os caminhos. Não é possível definir um assunto dessa importância em uma reunião às vésperas do Natal, sem transparência", disse Marco Aurélio Cunha, vereador da cidade de São Paulo e um dos membros da oposição.

De acordo com o cartola, que rompeu com a diretoria atual do São Paulo no início de 2011, a oposição deseja agendar nova reunião para conhecer o contrato. Somente depois aceitará votar.

Júlio Casares, vice-presidente de comunicação e marketing do clube e aliado do presidente Juvenal Juvêncio, minimizou o boicote da oposição e rebateu as críticas.

"Entraram 138 conselheiros e 29 ficaram fora. Não haveria quórum mesmo com todos presentes. Há uma conotação política nessa discussão. Aqueles que boicotam esse projeto estão obstruindo um legado histórico para o clube", afirmou Casares.

Não há ainda uma nova data para a votação acontecer. A oposição deseja postergar para o próximo ano, enquanto a situação tem o interesse em definir logo o assunto.

Em abril, o São Paulo terá eleição para presidente. Abdalla concorrerá com Carlos Miguel Aidar, candidato do presidente Juvenal Juvêncio, que vê a reforma como um dos legados da sua gestão.

O projeto foi apresentado em 20 de dezembro de 2011, mas se arrasta desde então.

Apesar de já existir um contrato firmado pela diretoria com a Andrade Gutierrez, ele só terá validade após ser ratificado pelo conselho deliberativo do São Paulo. Só assim as obras podem ter início.

A reforma prevê a construção de uma cobertura metálica para o Morumbi, dois prédios de estacionamento e uma arena de 28 mil lugares. Terá custo de R$ 460 milhões e duração de um ano e meio.


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