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Bicampeão mundial, Passarella pode ser preso

ARGENTINA
Ex-treinador é ligado a escândalo de ingressos no River Plate

DE SÃO PAULO

O ex-zagueiro Daniel Passarella, bicampeão mundial pela Argentina, ex-presidente do River Plate e ex-técnico do Corinthians (em 2005), teve sua prisão pedida.

Ele é acusado pelo Ministério Público argentino de participar de um esquema de revenda de ingressos de jogos e de shows destinados a sócios do River junto com policiais, outros dirigentes e líderes de torcidas organizadas do time de Buenos Aires.

As entradas reservadas para cerca de 10 mil sócios que não tinham o costume de aparecer nos jogos do River Plate eram emitidas e revendidas por integrantes das torcidas organizadas, com aval dos dirigentes do clube.

A negociação era feita por cambistas nos arredores do estádio Monumental de Nuñez, pela internet ou em um luxuoso escritório.

O esquema de revenda de ingressos foi descoberto, segundo o jornal esportivo "Olé", quando um sócio-torcedor chegou para assistir a uma partida e encontrou seu lugar ocupado por outra pessoa com o mesmo ingresso.

Ontem, o jornal argentino publicou a transcrição de uma das escutas telefônicas que integram a investigação.

Na gravação, Matías Goñoni, funcionário da Secretaria de Comércio Interior da Argentina e dirigente da Borrachos del Tablón, famosa torcida organizada do River, diz ao saber da investigação policial: "Enquanto estiver Cristina [Kirchner, no poder], não irá nos acontecer nada."

Além de Passarella e Goñi, a Promotoria pediu a prisão de Diego Turnes, Gustavo Poggi e Eduardo Rabufetti, funcionários do River Plate; Andrés Montinero, funcionário da Top Show, empresa encarregada pelos ingressos; Alejandro Rivaud, chefe da divisão de torcidas organizadas da Polícia Federal; Alejandro Hayet, filho do ex-chefe de assuntos internos da Polícia Federal; e outros três dirigentes da Borrachos del Tablón: Martín Araújo, Guillermo Godoy e José Uequín.

O promotor que investigava o caso, José María Campagnoli, foi afastado depois de pedir a prisão de Diego Rodriguez, irmão da ministra de Segurança do país, Maria Cecilia Rodriguez, que também estaria envolvido no esquema de revenda de ingressos.


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