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Teliana se destaca em ano ruim no masculino

FERNANDO ITOKAZU DE SÃO PAULO

Pela primeira vez desde 1988, o Brasil terminou uma temporada com uma mulher mais bem colocada do que um homem nos rankings mundiais de tênis.

Teliana Pereira, 25, fechou 2013 como a 97ª da WTA (Associação das Mulheres Tenistas), enquanto Thomaz Bellucci terminou como o 125º da lista da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais).

A pernambucana radicada em Curitiba repete o feito de Niége Dias, 31ª do mundo em 1988 --Luiz Mattar era o 44º.

Agora, o fato tem muito a ver com a temporada ruim de Bellucci, que despencou quase 100 postos no ranking --era o 33º no fim de 2012.

Mas só a queda do número um do Brasil não explica o feito. Nos últimos 25 anos só uma vez a melhor brasileira ficou entre as top 125 --Andrea Vieira era a 89ª em 1989.

Teliana diz ficar feliz com o feito, mas lembra da temporada anormal de Bellucci.

"Se ele não tivesse se machucado, com certeza terminaria na minha frente", disse a número um do Brasil.

Teliana é a única representante do país com vaga assegurada na chave de simples no Aberto da Austrália, a partir de 13 de janeiro --Bellucci disputará o classificatório.

Apesar de outras tenistas do país não estarem bem no ranking, Carla Tiene, capitã do Brasil na Fed Cup (principal torneio feminino por equipes), lembra que muitas tiveram um desenvolvimento grande em 2013. "As meninas da Fed Cup subiram mais do que cem posições no ranking de um ano para outro."

Laura Pigossi terminou 2012 como a 567ª e 2013 como a 275ª. Beatriz Maia, hoje a 299ª, era 634ª. Carla Tiene, porém, diz que mudanças culturais são necessárias.

"Desde a base o número de meninas jogando e viajando é muito menor do que o de meninos", afirmou ela. "E é uma coisa cultural do Brasil. Na Argentina, o número é praticamente o mesmo."

Niége Dias, protagonista do feito de 1988, ressaltou o fato de Teliana ter feito muitos pontos no exterior.


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