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Coadjuvante em festa da Fifa, Neymar mira o topo em 2015

BOLA DE OURO Atacante terá bônus salarial do Barça se for melhor do mundo

MARCEL RIZZO DE SÃO PAULO

Daqui a um ano, Neymar pretende viajar à cidade de Zurique, na Suíça, não como coadjuvante, mas como protagonista do prêmio Bola de Ouro da Fifa, que celebra os melhores do futebol mundial.

Amanhã, a partir das 15h30 (horário de Brasília), Neymar disputará o Prêmio Puskás, dado pela Fifa ao gol mais bonito de 2013 --seus concorrentes são o sueco Ibrahimovic e o croata Nemanja Matic.

A melhor do mundo concorrerão o português Cristiano Ronaldo (Real Madrid), o argentino Lionel Messi (Barcelona) e o francês Franck Ribéry (Bayern de Munique).

O projeto elaborado pela equipe que gerencia a carreira de Neymar prevê que em 2015 ele esteja entre os três finalistas do prêmio principal. E com chance real de vencer.

O fato de ser ano da Copa do Mundo no Brasil e de ele ser o principal jogador da seleção brasileira pode ajudar.

Para Neymar e estafe, ascender à condição de melhor jogador do mundo vai assegurar visibilidade para acordos comerciais em novos mercados, como o asiático.

Além disso, uma vitória na maior distinção individual da Fifa renderá ao atacante de 21 anos um bônus dado pelo Barcelona, clube que defende desde junho de 2013.

Mas, por ora, Neymar é apenas coadjuvante, embora assíduo na festa anual de gala da Fifa: disputará pelo quarto ano seguido o Prêmio Puskás, uma honraria secundária, definida por torcedores, em votação na internet.

No contrato com o Barcelona, além do bônus se levar o Bola de Ouro, há outras gratificações para várias conquistas individuais, como ser artilheiro dos torneios que disputa com o clube e a seleção brasileira, e coletivas, como ganhar títulos do Espanhol e da Liga dos Campeões.

O maior bônus é para o caso de ele se tornar melhor do mundo. O valor não é revelado, pois o contrato tem cláusula de confidencialidade.

Ter os melhores do futebol, com o carimbo da Fifa, aumenta o valor de mercado do Barça para negociar com patrocinadores. Messi, por exemplo, ganha o bônus sempre que recebe da Fifa o título de melhor do planeta --já foi quatro vezes escolhido.

Para a equipe de Neymar, estar entre os tops vai render mais patrocínios. Ela crê que há regiões ainda pouco exploradas pela marca Neymar.

Há alguns meses, o jogador fechou acordo com o fundo Doyen Sports, o mesmo que desembolsou R$ 42 milhões para levar Leandro Damião do Inter-RS ao Santos.

"A Doyen vai explorar a imagem de Neymar na Ásia", disse Wagner Ribeiro, procurador do atacante. No Brasil, Europa e Américas, a imagem é explorada pela 9ine, que tem Ronaldo Fenômeno como sócio, e pela IMX, empresa do grupo de Eike Batista.

A Doyen, que receberá parte do que fechar na Ásia, pagou R$ 25 milhões a Neymar. No acordo com o Barcelona, o atleta não cede nenhum centavo de seus negócios comerciais --são 11 patrocinadores.


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