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Advogados dizem que vão 'até o fim' contra STJD e CBF

SÉRIE A Responsáveis por liminares que devolveram pontos a Lusa e Fla prometem ir aos tribunais federais

ALEX SABINO DE SÃO PAULO

Assim que for notificada, a CBF vai recorrer para cassar as liminares que devolveram os pontos à Portuguesa e ao Flamengo no Campeonato Brasileiro. Os advogados responsáveis pelas ações prometem à Folha ir até o fim.

Mesmo que isso signifique levar a decisão ao STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Luiz Paulo Pieruccetti Marques e Daniel Neves conseguiram cancelar a decisão do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) que tirou quatro pontos de Flamengo e Portuguesa pela escalação irregular André Santos e Héverton, respectivamente.

Se a decisão for mantida, o Fluminense cairá para a Série B. A liminar foi concedida anteontem à tarde pelo juiz Marcello do Amaral Perino, da 42ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo.

"Eu estou disposto a levar às últimas consequências. Trata-se de uma violação de lei federal", diz Marques.

"Quanto mais, melhor. Uma liminar já basta, mas se houver 30 a CBF terá de cassar as 30. Vamos até o fim nisso, não tenha dúvida", concorda Daniel Neves, que entrou com pedido pela devolução dos pontos da Portuguesa, o que mantém a equipe na elite do futebol brasileiro.

Para os dois advogados, está sinalizado que o caminho é entrar com ações idênticas na 42 ª Vara Cível, onde os dois primeiros pedidos de liminares foram concedidos.

'DESSERVIÇO'

Marques e Neves contestam o STJD. Em nota, o tribunal desportivo diz que os processos na Justiça comum são um "desserviço ao futebol."

"Quem presta um desserviço é o STJD, que não observa as leis e as decisões da Justiça brasileira. A minha ação é apenas uma gota no oceano e está longe de terminar", rebate Marques, sócio do Flamengo e ex-atleta de polo aquático no clube.

"Eu preferia que isso não estivesse acontecendo. Mas o STJD achar que a pessoa que se sente ofendida por uma decisão desse órgão não vai buscar o seu direito, é uma grande ingenuidade", completa Neves, sócio da Portuguesa.


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