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Foco

Ex-presidente da CBT, Nastás volta ao tênis como promotor

FERNANDO ITOKAZU DE SÃO PAULO

Nelson Nastás foi presidente da CBT (Confederação Brasileira de Tênis) por dez anos e estava à frente da entidade no auge da era Guga.

Acabou deixado o cargo no final de 2004 acuado por denúncias de irregularidade e pela pressão dos principais tenistas do Brasil, liderados pelo tricampeão de Roland Garros, na Copa Davis.

Agora, Nastás volta a se envolver com eventos da modalidade, desta vez como promotor. No final de 2013, organizou um torneio para engenheiros e na semana passada outro para jornalistas.

"Sempre tive uma promotora de eventos, mas quando estava na federação ou confederação não achava ético em envolver com torneios", diz o também ex- presidente da federação paulista. "Passou um tempo [após deixar a CBT] e resolvi fazer eventos."

O ex-presidente da CBT afirma que pretende explorar o filão e já organiza uma disputa entre médicos para abril ou maio. "São eventos não oficiais e consegui alguns apoios para eliminar custos."

No torneio imprensa, contou com parceria da Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo e teve apoio do Esporte Clube Sírio, do qual é conselheiro.

"A Federação Paulista também me ajudou, cedendo a arbitragem", diz Nastás.

Além de priorizar esse nicho, o ex-dirigente não descarta usar sua experiência na organização de eventos oficiais. Ele disse que já se reuniu com um promotor de um future (torneio para os tenistas em início da carreira profissional) para ajudá-lo a viabilizar o local do evento, previsto para o final de abril.

Nastás diz descartar a ambição de voltar a cargos diretivos em federações. "Nem passa pela minha cabeça, não tenho a menor vontade."

Sobre a gestão da CBT após sua saída da entidade, ele diz não ter como fazer muito comentários. "Eu, honestamente, não estou acompanhando", diz o ex-presidente, para em seguida complementar. "Só no seniors acho que falta uma atenção maior."

Nastás diz que sabe disso pois acompanha a mulher, Doris Mattar (sem parentesco com o ex-tenista Luiz Mattar), nos eventos da categoria. "Ela é a segunda no ranking brasileiro dos 55 anos, e eu sinto que [o seniors] está um pouco abandonado", diz.

O atual presidente da CBT, Jorge Lacerda, rebate. "Hoje o seniors conta com uma comissão própria, que elabora o calendário da categoria."

Aos 63 anos, Nelson Nastás afirma só jogar tênis de forma recreativa. "Só para manter a freguesia."


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