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'Ninguém lembrou do Héverton', afirma advogado da Lusa

BRASILEIRO Clube se preocupou apenas com suspensão do atacante Gilberto, diz Valdir Rocha

ALEX SABINO DE SÃO PAULO

Um dia após a Portuguesa revelar que investiga internamente um suposto caso de suborno envolvendo dois funcionários, o advogado do clube há 11 anos Valdir Rocha afirmou não acreditar que alguém tenha recebido dinheiro para prejudicar o time.

Para ele, a confusão que levou a Lusa ao rebaixamento foi causada por negligência.

"Ninguém lembrou que o Héverton existia. A gente estava preocupado com o [atacante] Gilberto. Esse foi o nosso erro", disse o advogado.

Suspenso pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), o meia entrou no segundo tempo da partida contra o Grêmio, pela última rodada do Brasileiro. Isso causou a perda de quatro pontos e o rebaixamento da Lusa.

A versão dele coincide em partes com a de Oswaldo Sestário, que representou o time no STJD. Parece certo que eles conversaram algumas vezes antes do julgamento. Mas não falaram sobre a possibilidade de Héverton ser condenado.

Apenas sobre o possível efeito suspensivo para que Gilberto pudesse pegar o Grêmio. O atacante fora punido com dois jogos de suspensão.

"No dia do julgamento [6 de dezembro], eu não consegui falar com o Sestário. Só no sábado [dia seguinte]. Estava sendo cobrado pelo presidente Manuel da Lupa, pelo [vice-presidente jurídico] Roberto dos Santos. Mas eles só queriam saber do Gilberto. Não lembraram do Héverton. Nem eu", completa.

Sestário disse ter avisado Rocha sobre a suspensão de Héverton logo após o julgamento. O advogado nega.

Presidente até o final de 2013, Manuel da Lupa compartilha a tese de que houve um momento de desatenção, embora também culpe Sestário.

"Ele poderia ter avisado. Tanto que falei com ele na semana seguinte e disse que se sentia culpado. Eu nem sabia do julgamento do Héverton."

Apesar do Ministério Público afirmar haver indícios de suborno, o ex-presidente considera a conclusão precipitada.


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