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Morre 4º operário em obras de Manaus

COPA
Técnico português teve parada cardiorrespiratória no hospital após acidente com guindaste em estádio

(DIÓGENES CAMPANHA) DE SÃO PAULO

A Arena Amazônia, que abrigará jogos da Copa do Mundo em Manaus, registrou na tarde de ontem a quarta morte de um operário em obras do Mundial no Amazonas em menos de um ano.

O técnico português Antonio José Pita Martins, 55, foi vítima de um acidente durante a desmontagem de um guindaste em uma área ao lado da arena. Ele teve ferimentos na cabeça e no peito.

O operário foi levado para o hospital Dr. João Lúcio Pereira Machado, na zona leste de Manaus, mas teve uma parada cardiorrespiratória durante o procedimento realizado na tentativa de reduzir a pressão no crânio.

As causas do acidente ainda serão apuradas. Um funcionário do governo que esteve no local disse à reportagem que a parte mais pesada do guindaste estava caída no chão, onde havia manchas de sangue.

Martins era funcionário da empresa Martifer, com sede em Portugal, subcontratada pela construtora Andrade Gutierrez para fabricar e instalar a estrutura da cobertura.

O guindaste que ele desmontava estava inoperante desde 11 de janeiro, segundo a Martifer. Em nota divulgada pelo governo do Amazonas, a empresa disse que prestará "toda a assistência à família".

A assessoria da construtora Andrade Gutierrez em Manaus não respondeu aos telefonemas da reportagem.

O governador Omar Aziz (PSD) iria visitar as obras da arena na manhã de ontem, mas cancelou o compromisso depois do acidente, ocorrido às 10h (de Brasília).

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, divulgou nota lamentando a morte de Martins e expressando, "pessoalmente e em nome do governo federal", solidariedade aos parentes e amigos do operário.


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