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Felipão diz que é melhor ignorar racismo

FUTEBOL Treinador acha que não há solução e que pessoas que ofendem nunca irão aprender, mesmo punidos

DO UOL

Os recentes episódios de racismo envolvendo jogadores brasileiros de futebol fizeram até o técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, opinar sobre os casos.

No entanto, o treinador preferiu não se aprofundar muito ao falar sobre o tema na noite de anteontem. De acordo com o comandante, o melhor é ignorar e não "dar moral" para "babacas".

"Isso [discussão intensa sobre o racismo] é uma bobagem. Estão dando ênfase a uma bobagem. Não deveríamos nem debater isso. Não adianta punir, a solução é ignorar. Vocês [imprensa] não podem dar moral e ficar falando dessas pessoas. Este caso não tem solução, esses babacas nunca vão aprender", disse Felipão no camarote da Brahma durante o desfile das campeãs do Carnaval do Rio de Janeiro.

Questionado sobre a importância da discussão do racismo no futebol, o treinador deixou claro que o melhor caminho é ignorar as pessoas que praticam atos preconceituosos no esporte.

"Deixem esse assunto para lá, daqui a pouco todos esquecem e estas pessoas voltam para o cantinho delas", completou Felipão.

Em menos de um mês aconteceram três casos de racismo envolvendo o futebol brasileiro. Em fevereiro, o volante Tinga, do Cruzeiro, sofreu ofensas por parte de torcedores do Real Garcilaso, do Peru, durante jogo pela Libertadores. Já nesta semana, o também volante Arouca, do Santos, foi chamado de "macaco" por uma pequena parte da torcida do Mogi Mirim, após jogo do Paulista.

Além dos atletas, o racismo também atingiu o árbitro Márcio Chagas da Silva. Ele ouviu gritos racistas durante a partida entre Esportivo e Veranópolis, pela 12ª rodada do Campeonato Gaúcho. Além disso, o juiz encontrou seu carro depredado e com duas bananas sobre o veículo.

FOLGA NA FOLIA

Por onde Luiz Felipe Scolari passa, a pergunta é uma só. Todos querem saber quais os 23 jogadores que o técnico da seleção brasileira convocará para a disputa da Copa do Mundo. E enquanto Felipão curtia os desfiles das escolas campeãs do Rio de Janeiro em um camarote da Sapucaí, não foi diferente.

Por onde o treinador passava, todo mundo questionava e até sugeria nomes.

Tratado como celebridade, Felipão não fugia das fotos. E nem dos insistentes pedidos. No meio da noite, teve até jogador que disputa uma vaga "vendendo seu peixe". O zagueiro Réver, do Atlético-MG, apareceu no local, aproveitou para falar com o "chefe" e fazer um lobby.

"Sei que isso aqui é um momento de relaxamento e tranquilidade, mas não custa ir lá falar com o professor Felipão. É um grande treinador e sempre me respeitou e valorizou", disse o atleticano.


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