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Equipe atual de ginástica é 'mais ou menos', diz técnico ucraniano
DO ENVIADO A SANTIAGOO ucraniano Oleg Ostapenko revolucionou a ginástica artística brasileira. A partir de sua chegada como técnico, em 2002, o país passou a frequentar pódios internacionais, sempre tendo a equipe feminina como carro-chefe.
Os tempos mudaram.
Oleg, que deixou o Brasil em 2008 e voltou em 2011, segue na seleção, mas como assistente do russo Alexander Alexandrov. E a equipe feminina nem sombra faz à masculina, que tem até campeão olímpico --Arthur Zanetti.
"Essa equipe atual é mais ou menos. Vamos prepará-la para o Mundial [de Nanning, na China, em outubro] e ver o que dá", disse o ucraniano, que voltou a compor o time nacional em maio passado.
No sábado, a equipe feminina conquistou ouro por equipes e Jade Barbosa ficou em primeiro no individual geral. Mas, para Oleg, o resultado não pode esconder as carências do time atual.
"Temos boas meninas, mas que são muito jovens. É uma entressafra, algo que acontece, mas o trabalho poderia estar mais avançado", disse.
Oleg encabeça um projeto de formação de talentos em Curitiba, com garotas entre 12 a 15 anos. Ele também dá assistência para atletas mais veteranas, como Jade e Daniele Hypolito. "Vou continuar aqui até pelo menos a Olimpíada de 2016", disse.