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Decisão do governo uruguaio abre crise no futebol do país

SEGURANÇA
Cartolas renunciam após proibição de policiais em estádios

LÍGIA MESQUITA DE BUENOS AIRES

Uma crise no futebol uruguaio, que passa pela intervenção do presidente do país, José Mujica, levou o titular da AUF (Associação Uruguaia de Futebol), Sebastián Bauzá, e mais quatro dirigentes da entidade a pedirem renúncia.

A AUF é, no Uruguai, equivalente à CBF no Brasil.

Em função disso, especulou-se até sobre um eventual risco de a seleção do país não participar da Copa do Mundo.

A saída de Bauzá acontece quatro dias depois de Mujica ter proibido a presença de policiais nos estádios dos dois maiores times do país, o Peñarol e o Nacional, em jogos do campeonato nacional, após torcedores do Nacional terem enfrentado a polícia ao final de um jogo da Libertadores, na semana passada.

Há chance de que a Fifa investigue o caso. Segundo o jornal uruguaio "El País", se a entidade confirmasse interferência do governo federal nas renúncias, a Celeste poderia não disputar o Mundial.

Mujica nega. "Não acredito que a Fifa nos puna. A Fifa não tem nada a ver. Não nos metemos com o futebol, nos metemos com o estádio."

O mandatário convocou reunião com presidentes dos clubes e com cartolas para hoje.

A entidade ainda não tem um novo presidente e poderá ser comandada por cinco diretores até o fim da Copa.

Ontem, a partida entre o Nacional e o Miramar Misiones foi cancelada porque os jogadores alegaram falta de garantia de segurança.


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