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Zebra 1 Peixe 0

Azarão, Ituano domina o Santos, melhor time do Paulista, vence e fica a um empate do título

ALEX SABINO DE SÃO PAULO

Volante marcador, integrante da seleção na Copa do Mundo de 1998, na França, Doriva deu o chamado "nó tático" em Oswaldo de Oliveira, ontem, no Pacaembu.

O Ituano, dirigido por ele, bloqueou todas as jogadas do Santos, venceu o primeiro jogo da final do Paulista por 1 a 0 e está a um empate de igualar o feito de dois times do interior: a Internacional de Limeira, campeã em 1986, e o Bragantino, em 1990.

O Ituano ganhou o Estadual de 2002, que, porém, não teve Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo.

O Santos chegou à decisão como favorito. Com 46 gols - média de 2,71 por jogo-, é o melhor ataque da competição e dono da melhor campanha.

O Ituano entrou como o azarão, sem nenhum astro e jogando as duas partidas da decisão na capital por acordo com a Federação Paulista.

Após eliminar o Palmeiras na semifinal (1 a 0), a equipe de Itu ganhou confiança. Ontem, tocou a bola e teve chance até para fazer mais do que o gol de Cristian, aos 20 minutos do primeiro tempo.

Pela primeira vez no Paulista, o Santos saiu de campo sem ter feito um gol. Não por acaso, o Ituano tem a melhor defesa do torneio -10 gols em 18 jogos- e ainda não foi vazado nos mata-matas.

Oswaldo esperava o rival plantado na defesa para sair nos contra-ataques, como os pequenos geralmente fazem.

Não. O Ituano iniciou marcando no ataque, complicando a saída do alvinegro. Especialmente com o meia Jackson Caucaia, que teve liberdade e ditou o ritmo da final -algo que se esperava dos santistas Arouca e Cícero.

Com a vantagem no placar, o rubro-negro, enfim, recuou. A dupla de zaga, Anderson Salles e Alemão, tirou todas na área. Quando Cícero teve oportunidade para empatar, em cobrança de pênalti, aos 35 min, chutou nas nuvens.

Jackson Caucaia marcou como Doriva costumava fazer e saiu para o jogo com a qualidade do patrão Juninho Paulista, ex-meia da seleção e atual gestor do Ituano.

O contraste com Leandro Damião foi marcante. O santista, que custou R$ 42 milhões, teve atuação apagada e uma finalização de perigo.


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