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Análise

Sakhir prova que não há motivos para revisões no regulamento

DA ENVIADA A SAKHIR

Não podia ser mais irônico que o dia de uma das melhores corridas da F-1 nos últimos anos tenha começado com o paddock de Sakhir dividido em uma disputa política entre Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da categoria, e Jean Todt, presidente da FIA.

No centro da controvérsia, a mudança no regulamento que trouxe os motores turbo v6 no lugar dos v8. Uma troca prevista havia três anos e que contou com a aprovação dos times na época, numa tentativa de tornar a F-1 mais ecologicamente correta, bandeira da gestão de Todt.

As primeiras reclamações foram sobre o ruído, mais baixo do que o dos propulsores anteriores. Depois as queixas passaram a ser a falta de emoção das corridas. E foi aí que Ferrari e Red Bull encamparam de vez a campanha, com discursos inflamados de seus pilotos e dirigentes, sempre com o apoio de Ecclestone.

A equipe italiana não apenas trouxe seu presidente, Luca di Montezemolo, ao Bahrein para tentar "solucionar" o problema, como divulgou pesquisa na qual afirmava que 83% dos torcedores que a responderam estavam insatisfeitos com a nova F-1.

Os dois times querem revisar o regulamento, em especial o consumo de combustível, muito mais restrito. Não por coincidência, nenhum dos dois tem os motores Mercedes das três primeiras equipes no Mundial de Construtores.

O que a corrida de ontem fez foi provar que o regulamento não é problema. Que Ecclestone não tem motivo para pedir mudanças a não ser para ajudar seus aliados. E que a chiadeira em torno dos novos motores não passa de choro de quem não está mais ganhando.


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