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Clássico de paulistas opõe defesa invicta ao melhor ataque

SÉRIE A Corinthians, que não sofreu gols, e São Paulo, que marcou seis vezes, jogam às 16h, pela quarta rodada

ALEX SABINO

O Corinthians tem hoje a possibilidade de completar o oitavo jogo seguido sem sofrer gols e, assim, alcançar um recorde em sua história.

Mas para isso terá de bloquear o ataque do São Paulo, seu adversário na Arena Barueri, às 16h, pelo Campeonato Brasileiro. A força do time do Morumbi está justamente no setor ofensivo.

O time alvinegro não sofreu gols até a abertura da rodada --mesma marca do Goiás. Considerando-se os jogos antes do Brasileiro, são sete partidas invictas.

Série igual só ocorreu em 1978, quando o Corinthians ficou de março a abril sem sofrer gols. Sequência superior nunca aconteceu.

A última vez que a defesa foi vazada foi exatamente contra o São Paulo, na derrota por 3 a 2, em 9 de março, pelo Campeonato Paulista.

Naquele jogo, o quarteto defensivo foi formado por Fágner, Gil, Cléber e Uendel. Desde então, ele só foi repetido mais uma vez, contra o Nacional-AM na Copa do Brasil.

A mudança que ajudou o setor foi a entrada do lateral esquerdo Fábio Santos no lugar de Uendel. O time ganhou mais poder de marcação e se expôs menos contra os rivais.

Após o jogo contra o São Paulo, o Corinthians conquistou cinco vitórias e dois empates. E abriu a rodada na liderança do Brasileiro.

"Mas nosso sistema defensivo não é composto apenas pelos jogadores que estão lá atrás. Começa com o Guerrero", disse Gil à Folha.

Um dos desafios do Corinthians hoje é equilibrar a eficiência defensiva com a deficiência ofensiva. O time fez só três gols no Nacional.

O São Paulo, até esta rodada, tinha o ataque mais positivo do Nacional ao lado do Cruzeiro: seis gols. Além disso, não passou em branco nos últimos seis jogos. São 13 gols (média de 2,1), com três vitórias, dois empates e um revés.

De fato, o ataque é a força do time. Luis Fabiano é o artilheiro, com 12 gols. Osvaldo é o líder de assistências, com seis. Até Ademílson, antes criticado, tem sido elogiado pelo técnico Muricy Ramalho. E o time ainda tem Ganso, que vem de dois bons jogos.

"Temos um ataque muito forte. São jogadores experientes e de qualidade. Às vezes, isso até expõe a defesa, mas eles também ajudam a marcar", disse Rodrigo Caio.

O técnico tem buscado diminuir os erros defensivos, justamente cobrando dos atacantes ajuda na marcação.

DESFALQUES

Para o confronto de hoje, os técnicos admitiram que será um desafio anular o ponto forte do adversário. Mas há outro problema para resolver.

Por questão contratual, nem o Corinthians poderá usar Jadson nem o São Paulo poderá contar com Pato.

No time alvinegro, Mano Menezes admitiu que a dúvida estava entre escalar Danilo, Renato Augusto ou Luciano. Danilo é o favorito porque suporta os 90 minutos e tem mais qualidade nos passes.

Já Muricy tem Ademílson e Pabon como opções no ataque. A escolha deve ser pelo primeiro, que tem entrado bem nos últimos jogos. Pesa a seu favor a agilidade.


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