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Corinthians usará bilheteria por 7 anos para pagar arena

ITAQUERÃO
Clube vai destinar receitas para saldar dívidas de R$ 750 milhões

ADRIANO WILKSON DO UOL EDUARDO OHATA DE SÃO PAULO

O diretor de finanças do Corinthians, Raul Corrêa da Silva, prevê que os próximos sete anos das rendas de bilheteria do Itaquerão serão destinados para saldar os R$ 750 milhões de dívidas feitas para construir o estádio.

Parte desse montante é devido ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Além das bilheterias, o Corinthians espera verba da vendo dos "naming rights" e dos camarotes para fechar a conta. O prazo de pagamento da dívida é de 12 anos.

"As receitas de bilheteria que nós temos tido nos últimos anos, nós vamos deixar de ter porque esse dinheiro vai para a arena", disse ele.

Segundo o relatório de sustentabilidade do clube, o Itaquerão deve gerar R$ 200 milhões por temporada. Desse valor deve ser abatido o custo de manutenção do estádio.

De acordo com o dirigente, este é o valor mínimo de arrecadação. "Há uma tendência de crescimento, mas tudo é feito para que consigamos pelo menos R$ 200 milhões", completou.

O Corinthians faz o primeiro jogo oficial no Itaquerão domingo, às 16h, contra o Figueirense, pelo Campeonato Brasileiro.

IRREGULARIDADES

Após realizar vistoria na manhã desta quinta (15), o Ministério Público do Trabalho (MTE) informou que contataria o governo federal para alertá-lo de que identificou irregularidades nas obras das arquibancadas provisórias.

Foi enquanto trabalhava nas arquibancadas provisórias que o operário Fabio Hamilton da Cruz, 23, sofreu uma queda e morreu, no último dia 29 de março.

À época, foi atestado que o comprimento de cabos de segurança não contemplava a área total da obra, e fazia o operário a periodicamente tirar um cabo e colocar outro.

Roberto Pinto Ribeiro, procurador do Trabalho, disse que os operários ficam presos por dois ganchos e eles têm de deixar ao menos um deles preso em todos os momentos.

Apesar disso, o superintendente do Ministério em São Paulo, Luiz Antonio Medeiros, descarta a interdição. "Irregularidades existem, já aplicamos autos de infração, mas nossos auditores estão acompanhando tudo", disse.


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