Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Otimismo aqui...

Em estratégia combinada com Felipão para empolgar torcida, Parreira diz que Brasil já está com uma mão na taça

BERNARDO ITRI MARCEL RIZZO SÉRGIO RANGEL ENVIADOS ESPECIAIS A TERESÓPOLIS

O coordenador técnico da seleção, Carlos Alberto Parreira, deixou a cautela de lado nesta segunda-feira (26) e disse que o Brasil já está "com uma mão na taça" da Copa.

Pouco depois de se encontrar com os jogadores na Granja Comary, Parreira rasgou elogios à estrutura montada pela CBF e manteve o discurso de favoritismo do time.

Nesta segunda, os 23 convocados por Luiz Felipe Scolari iniciaram a preparação para a disputa do Mundial.

"O que aprendi em seis ou sete Copas? Que ganhar fora do campo é o mais importante, e não é fácil. Envolve parte operacional, logística, planejamento, relacionamento com torcedores, imprensa, ambiente de trabalho. E isso nós já conseguimos. Portanto, já estamos com uma mão na taça", afirmou o coordenador técnico, que assumiu o cargo junto com Scolari em dezembro de 2012, após a queda de Mano Menezes.

"Somos favoritos, sim. Não temos obrigação de ganhar, mas somos favoritos. Confiamos nesses jogadores, olha o time que temos. A zaga mais cara do mundo, um timaço. São jogadores experientes, respeitados no futebol mundial, jogamos em casa. Apenas retratamos o que sentimos", acrescentou.

O discurso de Parreira foi arquitetado pela comissão técnica. Ao confirmar o favoritismo, ele e Scolari querem empolgar o torcedor.

O coordenador técnico acredita que a conquista do Mundial no Maracanã é a chance de a seleção "reescrever a sua história".

"É algo que está entalado na garganta há 64 anos. O Brasil é o único dos grandes que nunca ganhou em casa, e nós temos que reescrever essa história, acabar com esse papo de Maracanazo. Já ganhamos do Uruguai várias vezes, até em Copas, mas precisamos acabar com isso", disse.

Ao ser questionado se o time campeão havia chegado a Teresópolis, Parreira aproveitou. "Chegou. Chegou e bem chegado", completou.

Já Flavio Murtosa, auxiliar de Felipão, foi mais cauteloso. Ao comparar a Copa de 2014 com a de 1950, ele afirmou que o "grande mal daquela Copa, foi o já ganhou'". Para ele, "esse grupo não tem isso".

Murtosa afirmou ainda que, para ser campeão, o Brasil não pode temer enfrentar seleções tarimbadas, como Alemanha, Argentina e Itália.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página