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Brazuca será melhor que Jabulani, avalia instituto

Copa Bola de Mundial do Brasil será mais fácil de controlar do que a polêmica antecessora

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

A Brazuca não será uma personagem tão atuante nesta Copa do Mundo quanto a Jabulani foi na passada.

A conclusão é de um estudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), encomendado pela revista de defesa do consumidor "Proteste."

"A Brazuca é mais discreta e talvez seja uma das melhores bolas já produzidas. Mas não vai aparecer tanto quanto a Jabulani, que tinha personalidade própria. Por isso, tantos jogadores reclamaram dela", disse o físico e doutor em engenharia mecânica pela USP Gilder Nader.

Segundo o pesquisador, a bola que será usada nos gramados do Mundial brasileiro é menos rápida, porém bem mais estável do que a famosa e polêmica antecessora.

"A Jabulani foi uma bola desenvolvida para ser muito rápida. O efeito colateral é que o ponto de instabilidade dela acontecia quando ela ficava entre 80 km/h e 90 km/h, que é a velocidade normal do chute de um jogador."

O teste de medição de força de arrasto com 15 modelos de bola mostrou que a Brazuca tem um ponto em que sua trajetória fica errática. Mas ele ocorre em uma velocidade menor, cerca de 45 km/h.

Para Nader, isso significa uma bola mais precisa, já que o efeito dos zigue-zagues de um passe ou chute fraco acaba sendo atenuado pela velocidade mais baixa da bola.

"O jogadores não vão perceber essa diferença de velocidade, mas vão sentir a estabilidade. Vão conseguir direcionar melhor os chutes, colocando o efeito que querem, e não o que a bola deseja."


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