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Estádio tem menos falhas, mas acesso e saída são ruins

Com sistema de informação funcionando, torcida perde tempo com triagem na entrada e esquema da Copa para deixar arena

DE SÃO PAULO

O Itaquerão melhorou. Ficou mais iluminado e bonito para os torcedores. Mas serão necessárias várias obras para, dentro de somente dez dias, ele estar pronto para receber a abertura da Copa.

A segunda e última partida oficial da casa do Corinthians antes do Mundial foi marcada por problemas de acessibilidade. Foi muito difícil entrar e sair da arena.

Quem chegou a partir das 15h ao estádio, via metrô, enfrentou longas filas nas três barreiras de entrada (triagem de ingressos, detector de metais e catracas) e teve dificuldade para entrar no Itaquerão antes do apito inicial.

"Está meio descontrolado. A portaria está entupida. A polícia está segurando muito", reclamou o químico Regis Felipe, que gastou cerca de 30 minutos só na triagem.

Ele apressou o passo e ainda conseguiu entrar no estádio antes do início da partida. Muitos outros, não. Até os 20 minutos do primeiro tempo havia corintianos tentando passar pelas catracas.

O evento padrão Fifa também dificultou a evacuação do Itaquerão. A saída do estádio, um dos pontos positivos registrados no jogo de abertura, deixou a desejar e perdeu velocidade devido ao bloqueio da Radial Leste.

Torcedores enfrentaram uma longa fila no caminho entre o Itaquerão e a estação Artur Alvim após jogo.

A reportagem da Folha demorou uma hora e cinco minutos entre a saída do setor sul do estádio e a estação.

O caminho por uma passarela estreita era obrigatório para todos que fossem até a estação Artur Alvim.

Alternativa no jogo do dia 18, contra o Figueirense, para torcedores que iam a pé, a Radial Leste foi fechada para veículos e pedestres.

O bloqueio foi determinado pelo comitê paulista e também será usado na Copa. Apesar da aglomeração, torcedores disseram preferir o metrô.

"É normal isso. No Pacaembu, eu também passava por situação parecida", afirmou o funcionário público Anderson Nogueira, 31.

"Não tem como ficar pronto em tão pouco tempo. Só vai ficar bom mesmo depois da Copa, no fim do ano", disse o torcedor Leon Kessadjikian Filho, 37, que é engenheiro.

O corintiano foi um dos torcedores ouvidos pela reportagem que foram ao Itaquerão no jogo passado, e voltaram no domingo (1) para ver o empate com o Botafogo

Seu relato resume bem o que a maior parte dos torcedores declarou: o estádio está melhor, mas longe do ideal.

"Vimos muito mais voluntários nos arredores do estádio e eles estavam bem mais informados. Essa parte de informação melhorou demais."

Torcedores que não encontravam a localização dos seus acessos tinham dúvidas sanadas pelos voluntários.

"Só a iluminação já melhorou muito", disse o bancário Bruno Beilhich, 28, que lembra que deixou o estádio duas semanas atrás no escuro.

TESTE PARCIAL

As arquibancadas temporárias, inutilizadas no primeiro teste, foram pouco testadas por segurança. Só parte do setor sul dos assentos foi usada --não foram vendidos ingressos para o lado norte.

A Fifa queria um público de 68 mil pessoas para ter um teste completo no Itaquerão. Com as limitações, o estádio recebeu pouco mais de 37 mil pessoas.


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