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Jornal coloca Platini em caso de corrupção da Copa de 2022
Presidente da Uefa nega reunião secreta com acusado de comprar votos
O presidente da Uefa, o francês Michel Platini, negou nesta terça (3) as denúncias de que teria participado de uma reunião secreta com Mohamed Bin Hammam, acusado de comprar votos para que a Copa-2022 fosse no Qatar.
Segundo o jornal britânico "The Telegraph", o francês teria se encontrado com Bin Hammam pouco antes da escolha do Qatar como sede do Mundial. Dias após a eleição, Platini disse ter votado no Qatar para receber o evento.
O ex-jogador confirmou que teve encontros com o ex-diretor da Fifa, mas que os temas tratados foram somente sobre a candidatura para a presidência da entidade.
"Me encontrei com ele várias vezes em 2010 porque éramos membros do comitê desde 2002. Na ocasião, o senhor Mohammed Bin Hammam tentava me convencer de que devia me candidatar à presidência da Fifa em 2011", afirmou Platini.
Para ele, no entanto, o fato de ter reconhecido publicamente a sua opção, mesmo com os votos sendo secretos, é a "prova de sua transparência" e que ninguém questiona o seu comportamento.
"Quero lembrar que fui o único membro do Comitê Executivo que disse publicamente em quem havia votado. É a prova da minha transparência e que nada vai contra o meu comportamento", afirmou o francês, presidente da Uefa desde 2007.
Bin Hammam foi banido do futebol em 2011, acusado também de suborno em sua campanha para tentar assumir a presidência da Fifa.