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Seleção chega à cidade quase despercebida
DE SÃO PAULOA uma semana do início da Copa do Mundo, a seleção brasileira teve nesta quinta-feira (5) seu primeiro contato com a capital paulista.
Mas ele foi distante. No aeroporto de Congonhas, onde o time desembarcou às 17h50, a maioria das pessoas ouvidas pela reportagem nem sequer sabia da chegada do time.
Os poucos que tinham expectativa de obter uma foto ou um autógrafo se concentraram no saguão no aeroporto. Não tiveram sucesso.
A seleção brasileira desembarcou para o amistoso desta sexta (6) --contra a Sérvia, às 16h, no Morumbi--, sem se aproximar dos fãs.
Da pista, os jogadores entraram em um ônibus comercial que levou a delegação até o hotel Transamérica, na zona sul da cidade.
A equipe deixou o aeroporto às 18h20. Quando o ônibus saiu do local, um grupo de cerca de 20 fãs pediu para os atletas abrirem as janelas e exibirem os rostos. Não foram atendidos.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e a Polícia Militar fizeram um esquema especial, bloqueando temporariamente os acessos às vias utilizadas pela seleção para deixar Congonhas.
Isso complicou ainda mais o trânsito. Em um ponto da avenida Washington Luiz, os carros que passavam por ali tiveram de ficar parados por mais de dez minutos.
Uma longa fila se formou, e os motoristas aproveitaram para reclamar --não da seleção, mas dos metroviários, que entraram em greve nesta quinta, o que ajudou a ampliar os congestionamentos na cidade.
O ônibus da seleção foi acompanhado por mais de 30 batedores. E seu trajeto até o hotel foi tranquilo. Às 19h08, os jogadores chegaram ao local. Foram recebidos pelos funcionários, que deram um jeitinho de tirar fotos e tietar os atletas.
