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Jogo da sedução

Felipão, que não queria amistoso em São Paulo, escala força máxima contra a Sérvia para conquistar a torcida

BERNARDO ITRI DE SÃO PAULO MARCEL RIZZO SÉRGIO RANGEL ENVIADOS ESPECIAIS A TERESÓPOLIS

O último teste da seleção antes de estrear na Copa não apresenta o cenário ideal sonhado por Luiz Felipe Scolari.

O Brasil enfrenta nesta sexta-feira (6), pela primeira vez na história, a seleção da Sérvia, no estádio do Morumbi, em São Paulo, a partir das 16h.

Daqui a seis dias, em 12 de junho, também na capital paulista, mas no Itaquerão, a seleção abrirá o Mundial, contra a Croácia.

Só que atuar em São Paulo normalmente é indigesto para a equipe. O público da cidade costuma ser mais arredio, nas palavras do próprio treinador. Vaias são comuns mesmo em vitórias.

A decisão de encerrar a preparação em São Paulo foi do presidente da CBF, José Maria Marin. Ele fez um agrado ao São Paulo, clube de seu coração e que, na gestão de Ricardo Teixeira, esteve brigado com a confederação por causa da exclusão do Morumbi como estádio da Copa.

"Quando o presidente Marin veio me perguntar se podia jogar em São Paulo, eu disse que sim, mas perguntei se poderia ser em outro Estado. Ele disse que deveria ser em São Paulo, então não adianta nada perguntar. Eu obedeço", disse o treinador.

Felipão nunca recebeu vaias em São Paulo com a seleção, até porque nunca dirigiu o time no Estado em que se consagrou pelo Palmeiras.

O técnico gosta da capital paulista, onde tem um apartamento na zona oeste e onde pretende passar com sua família a primeira folga que ele e os jogadores terão nesta preparação, no sábado.

"São Paulo foi escolhida para ter dois jogos em seis dias. Tem essa história de ser mais arredia. É a hora de mudarmos isso e conquistá-los. São Paulo será nossa casa."

VOLTA DO CAPITÃO

Para ajudar a convencer a torcida, Felipão vai escalar força máxima. O zagueiro Thiago Silva, capitão da seleção, e o volante Paulinho voltam ao time. Eles foram poupados na goleada do Brasil sobre o Panamá, por 4 a 0, na terça-feira (3), em Goiânia.

Enfrentar a Sérvia no último amistoso antes da Copa também não será o ideal, admitiu o treinador. Apesar de a comissão técnica ter pedido à empresa que detém os direitos de comercializar os amistosos do Brasil para encarar essa seleção, que têm características semelhantes à Croácia, Felipão queria que a Sérvia fosse o rival do primeiro amistoso pré-Copa, por ser um time "mais forte e mais viril" do que o Panamá.

"Queríamos jogar com a Sérvia na semana passada, que achamos que é um time bem mais forte [do que o Panamá]. Contra uma equipe mais fraca é mais difícil termos lesões. A Sérvia marca mais forte, teremos que ter mais cuidados", disse o treinador, ainda em Teresópolis.


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