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Brasileiros da Croácia tiram de letra idioma complexo

FÁBIO TAKAHASHI ENVIADO ESPECIAL A MATA DE SÃO JOÃO

"S vatrom u srcima za Hrvatsku svi kao jedan!"

São com palavras assim que os brasileiros Eduardo da Silva e Sammir lidam há anos. Naturalizados croatas, eles integram o time que abrirá a Copa contra o Brasil.

Ambos falam croata com fluência. Concedem entrevistas e se comunicam com colegas em campo no idioma.

"No começo foi difícil, mas hoje é tranquilo", diz o atacante Eduardo da Silva, 31. "Tudo acaba com itchi' mesmo", brinca o atacante, que jogou oito anos pelo Dínamo Zagreb e hoje defende o Shakhtar Donetsk (Ucrânia).

"Quando cheguei à Croácia, um jogador brasileiro, o Etto, me ajudou a aprender", diz o meia baiano Sammir, 27, que foi para o Dínamo Zagreb aos 20 anos e hoje defende o Getafe (Espanha).

O meia conta que aprendeu croata sem fazer aulas. "Foi com os jogadores, dentro de campo, no vestiário".

"É uma língua difícil, mas bonita", afirma Sammir. Em um ano, ele já se virava em entrevistas no idioma local.

"Eles falam croata como croatas", avalia o jornalista croata Davorin Olivari, que participa da cobertura da equipe no litoral baiano.

Eduardo vem sendo convocado pela Croácia desde 2004. Soma 61 jogos pela seleção e 29 gols. À imprensa croata ele já disse que pretende morar em Zagreb quando se aposentar. Já Sammir tem apenas quatro jogos pela seleção e nenhum gol.

Naturalizados croatas, os brasileiros dizem não negar a origem, mas afirmam que não tinham espaço na seleção brasileira.

Agora, tentam seguir o slogan estampado no ônibus da delegação: "S vatrom u srcima za Hrvatsku svi kao jedan!" (Com fogo nos nossos corações, por toda a Croácia como uma só!).


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