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Segurança dos EUA incomoda os Jardins

Exército, com metralhadoras, e PM fecham rua e vigiam hotel da seleção americana na alameda Santos

LÍGIA MESQUITA DE SÃO PAULO

Acostumada a passear todos os dias por volta das 16h com seus dois cachorros, Toby e Matilda, a dona de casa Stela Fontes de Oliveira, 53, não gostou da novidade que encontrou na praça Alexandre de Gusmão, nos Jardins, nesta segunda-feira (9).

Enquanto ela e Marina da Silva, 58, "passeadora de bebês" [cachorros], andavam pelo local, tinham a companhia de um caminhão do Exército, ali estacionado, e de soldados com metralhadoras.

A segurança mais do que reforçada no quarteirão tinha um motivo: a seleção de futebol dos EUA, hospedada no hotel Tivoli Mofarrej, na alameda Santos. "Isso aqui tá parecendo o Irã, né? Credo", disse Marina, que levava Matilda na coleira. "Acho desnecessário ter o Exército aqui, fecharem a rua [lateral] e não deixarem a gente passar a pé. O certo mesmo era nem ter Copa", reclamava Stela, moradora do bairro há 12 anos.

A presença da seleção americana no bairro também afetou a rotina da aposentada Vera Lúcia Van de Velde, 60. Moradora de um dos prédios atrás do hotel, ela e seus vizinhos agora não podem entrar pela portaria da praça, somente pela da alameda Jaú.

"Acho um absurdo a gente não poder passar a pé por aqui", afirmou, enquanto não parava de olhar para cima. "Essa segurança toda é falha. E se alguém subir nessa árvore ou tentar jogar uma bomba lá do alto do meu prédio?"

REVISTA

A segurança também chamou a atenção no primeiro treino dos EUA no país.

Todos os jornalistas tiveram mochilas revistadas no CT do São Paulo, na Barra Funda. Cerca de 25 policiais e dez homens do Exército faziam a vigilância do local.


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