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Felipão inicia hoje busca de feito inédito

Dizendo-se pai, tio e amigo dos atletas, técnico pode ser o 1º do país a vencer duas Copas

DE SÃO PAULO

Ele se define no vestiário como uma mistura de pai, tio, amigo e aquela pessoa que de vez em quando tem que falar um pouco mais alto.

A partir desta quinta (12), Luiz Felipe Scolari, 65, garante que vai manter o seu estilo para tentar algo inédito no futebol brasileiro: ser o primeiro treinador brasileiro a vencer duas vezes a Copa.

Na história do futebol mundial, só o italiano Vittorio Pozzo conseguiu tal façanha. Ele comandou os compatriotas nas vitórias de 1934, na Itália, e de 1938, na França.

Campeão na África do Sul em 2010, o espanhol Vicente Del Bosque também tenta a marca histórica nesta Copa.

Apesar da oportunidade inédita, o treinador se recusa a fazer comentários sobre a vitória pessoal.

"Penso somente no jogo de amanhã [desta quinta]. A ideia é termos sete degraus [referindo-se à quantidade de jogos até a final]. Para subir os sete degraus, tem de subir o primeiro. Essa é a ideia que passo a eles", afirmou Felipão, que comandou a seleção na conquista do Mundial de 2002, na Coreia e no Japão.

"O primeiro degrau é contra a Croácia. Depois são mais seis para atingir o sétimo e também passar por ele", acrescentou o treinador, contratado em dezembro de 2012 para dar experiência ao time.

Ele foi escolhido pelo presidente da CBF, José Maria Marin, para substituir Mano Menezes, demitido após fracassar na Copa América da Argentina (2011) e na Olimpíada de Londres (2012).

Reorganizou em seis meses uma seleção desacreditada e venceu a Copa das Confederações no ano passado. Por causa do rápido trabalho, é adorado pelos jogadores.

"Sempre o vi como vencedor e tentei tirar as coisas boas que ele falava e fazia, e levo isso comigo até hoje. Tento sugar o máximo da experiência que ele tem e passa, que leva não só para o profissional, mas para o pessoal também", elogia Neymar.

Na volta ao comando da seleção, o desempenho de Felipão é ainda maior. Ele tem 78,8% de aproveitamento (16 vitórias, quatro empates e duas derrotas) desde o início de 2013. Em 2001 e 2002, o treinador acumulou 74,4% dos pontos que disputou.

Depois de travar uma disputa com parte dos torcedores, que queriam Romário na Copa de 2002, Felipão conseguiu conduzir agora de forma serena a escolha dos 23 jogadores que vão disputar este Mundial.

"Já disse cem vezes e, se perguntarem em casa, a Olga [mulher do técnico] vai dizer a mesma coisa: eu durmo bem. Outras coisas eu não sei se faço bem, mas dormir eu durmo", disse o treinador ao ser questionado se está ansioso com a estreia da seleção contra a Croácia, nesta quinta, no Itaquerão.


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