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PVC na Copa

O time da virada

Neymar decidiu, o árbitro ajudou e Oscar mostrou por que tem a confiança de Felipão

O caminho da bola na saída do Brasil muitas vezes angustia. Trocar passes de Thiago Silva para David Luiz (que partida!) para Luiz Gustavo em busca do espaço vazio é a maneira certa de esperar a infiltração. Ainda não está bom e o primeiro tempo mostrou isso. Para sorte da seleção, a torcida foi de time de futebol. Entendeu a dificuldade.

Até que Oscar (que atuação!) ganhou no pé de ferro e entregou a Neymar. Um dos problemas da seleção pode ser as referências terem 22 anos (Neymar e Oscar). Pois foram os dois melhores da seleção. Neymar chamou a bola até para abrir espaços na saída de bola. Em vários momentos, veio buscar na intermediária (veja ilustração).

Falta Paulinho encontrar o espaço certo para existirem sempre triângulos, duas opções de passe. Quando Thiago Silva recebe, precisa ter Daniel e Paulinho como opções. Nem sempre é assim.

Oscar recebeu muitos passes na direita e não teve companhia. Até os 28 minutos, isso resultava em cruzamentos. Muito melhor do que eles são os dribles e as infiltrações. Na primeira delas, Paulinho teve chance, aos 20 minutos. No drible, Neymar criou chance de gol. Aos 28 minutos, Neymar decidiu. E o árbitro Nishimura ajudou também no segundo tempo. Oscar, idem.

Felipão confia nele, porque é o jogador tático. Foi campeão de desarmes --e também da armação.

E o Brasil é o campeão das viradas, com a 18ª de sua história em Copas do Mundo. Exatamente como Felipão viu seu time fazer em 2002.


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