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O esconde-esconde de Leonardo DiCaprio

"Lindo, cheiroso", descrevia a recepcionista do camarote Bossa Nova, poucos minutos após controlar o ingresso de entrada de Leonardo DiCaprio no jogo Brasil x Croácia, na tarde de ontem.

O astro de Hollywood chegou a uma das alas mais caras do Itaquerão de boina enterrada na cabeça, camisa cinza de bolinhas brancas e cachecol nas cores do Brasil.

De óculos escuros, misturado a 15 amigos e escoltado por funcionários da Fifa, entrou sem ser reconhecido no espaço descrito, num site autopromocional, como lugar "para ver e ser visto".

Na companhia do ator estavam uma alemã morena de olhos azuis e uma loura croata, vestida com a camisa do seu país. Elas saem minutos depois para fumar na área aberta. DiCaprio fica no estádio todo o tempo, e fuma só cigarro eletrônico --que emite vapor, e não fumaça.

Quando a coluna se aproxima para tirar foto do americano, um acompanhante dele grita: "Êêê!". E coloca as mãos na frente da câmera. Um segurança agarra o repórter e diz ser melhor sair dali "para não ter problema". Guarda-costas repetiram as ameaças outras três vezes.

A alemã, que disse trabalhar com o ator e ser sua amiga, usava uma bandeira do Brasil para, com os braços abertos, cobrir quem tentasse chegar perto de DiCaprio. Cercou até dois meninos que, desavisados, passavam pela área reservada do camarote, onde ele ficou mais de uma hora depois do fim do jogo.

"Ele aaama os brasileiros", dizia ela, em inglês. Ao voltar do banheiro pela área de alimentação do camarote, o ator, sempre com o celular grudado na orelha, ignorava os gritos de "Leo, Leo".

De novo no cercadinho, bebe um frapuccino de Nutella e fica de papo com a croata. Na saída, questionada sobre sua amizade com o ator, ela diz: "Não quero falar disso".

O grupo de DiCaprio espera o estádio se esvaziar para deixar o espaço VIP. O ator é levado por uma saída privativa, enquanto seus amigos percorrem cerca de 1 km até o ônibus.

"Quem você quer já está bem longe daqui", despista a funcionária da empresa que levou a turma para longe do Itaquerão.

Em outros espaços, as vários tribos de "vips" circulava sem maiores problemas. No camarote do Itaú estavam empresários como Abilio Diniz com a mulher, Geize, e a filha Rafaela, 7, e Carlos Jereissati com a mulher, Yara. A Sony levou a turma dos artistas --como Thiago Lacerda e Sophie Charlotte com o novo namorado, o ator Daniel de Oliveira.

Perto dali estava o camarote das autoridades, em que Dilma Rousseff, a grande anfitriã, ouviu xingamentos ao lado do presidente do STF, Joaquim Barbosa, e de chefes de Estado estrangeiros. Sophie Charlotte, Daniel, a atriz Leandra Leal e a apresentadora Adriane Galisteu faziam sinal de desaprovação. Leandra começou a gritar: "Brasil, Brasil".


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