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Depoimento

Eu entrei em campo

Adolescente conta como foi pisar no gramado antes do jogo inaugural de uma Copa

AMANDA MOTA ESPECIAL PARA A FOLHA

"Andem mais rápido", "puxem com mais força", "a bandeira deve ficar reta como um papel, sem ondas". Essas eram as ordens reproduzidas a cada minuto em inglês e espanhol.

Nunca pensei que fosse ser tão difícil segurar uma bandeira, mas não poderia ter sido menos fantástico.

Uma semana antes da abertura da Copa, todos os que carregariam as bandeiras na entrada dos jogadores receberam em casa um cronograma e um livreto.

Diziam, por exemplo, que não deveríamos trocar sinais ou palavras com os atletas no momento do túnel. Não foi isso o que aconteceu.

Gritos foram direcionados aos jogadores do Brasil, que responderam com simpatia. Muitos comentários foram mandados para os jogadores bonitos da Croácia, principalmente pelas meninas que estavam no túnel.

Os craques brasileiros, antes do jogo, se cumprimentaram com tapas nas costas e toques de mãos, todos parecendo tranquilos e focados.

David Luiz, Neymar e o goleiro Júlio César estavam entre os mais cordiais.

Quando entramos no campo, tivemos uma visão diferente do estádio. A grama não estava mais seca, como no ensaio horas antes, e o branco das arquibancadas tinha sido substituído por um amarelo vibrante.

Também não havia qualquer relevo ou buraco no campo, e a grama, de tão bem aparada, ficava longe de cobrir a chuteira.

Mas o ponto alto foi quando a parte instrumental do hino cessou e os brasileiros continuaram cantando, ainda mais alto e mais forte que antes. Os porta-bandeiras brasileiros puderam cantar junto, sem quebrar o protocolo. Desde que deixassem o pavilhão muito bem esticado.


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