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Em Israel, kibbutz verde e amarelo celebra estreia com churrasco

DIOGO BERCITO ENVIADO ESPECIAL AO KIBUTZ BROR KHAIL (ISRAEL)

Natan Galkovicz, 62, encosta o carro e pergunta à reportagem da Folha como se chega à av. Paulista. Alguém comenta que está parada por manifestações. Todos riem.

A conversa acontece, afinal, numa pequena comunidade israelense, Bror Khail, a sete quilômetros da faixa de Gaza. Ali, centenas de brasileiros --e entusiastas-- viram a estreia da seleção no telão improvisado num campinho de futebol.

Bror Khail é um kibbutz, o que significa que foi construído em um modelo de comunidade agrícola que marcou as primeiras décadas do Estado de Israel, com uma proposta socialista hoje em uma rápida transformação.

Os moradores se reuniram ao redor de uma barraquinha de churrasco, ao som de música brasileira.

Assistir aos jogos da Copa no Kibbutz Bror Khail é uma das tradições israelenses durante o evento. A comunidade, fundada em 1948, é conhecida pela feijoada, pelo pão de queijo e pelas divertidas comemorações. Os dribles são comemorados com samba e bateria.

O Kibbutz Bror Khail foi fundado como parte do movimento sionista, que trouxe imigrantes judeus para uma empreitada de viés socialista no país. A princípio, a comunidade tinha membros egípcios. Depois, tornou-se um centro brasileiro.

São hoje 600 moradores. Metade é nascida no Brasil ou descende de brasileiros.

Galkovicz, que fizera a piada sobre a Paulista, é dono do restaurante Mides, que serve de feijoada a vatapá. Ele abriu o estabelecimento em 2005, depois que a filha morreu, vítima de foguete disparado de Gaza. "Em vez de um mausoléu, fiz um restaurante."


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